(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Dilma diz que n�o gosta da CPMF, mas n�o descarta criar novas fontes de receita

A presidente reconheceu que a economia passa por momentos dif�ceis por causa da queda de receitas, mas disse que o governo aposta na melhoria da situa��o por meio de investimentos em infraestrutura


postado em 02/09/2015 15:34 / atualizado em 02/09/2015 15:47

(foto: Lula Marques/ Agência PT)
(foto: Lula Marques/ Ag�ncia PT)

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que a decis�o do governo de enviar a proposta or�ament�ria para 2016 com uma previs�o de d�ficit de R$ 30,5 bilh�es mostra transpar�ncia e n�o quer dizer que o Executivo v� fugir de suas responsabilidades com as contas p�blicas. Dilma comentou a volta da Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF) – que foi cogitada e descartada pelo governo em seguida. Ela disse que n�o gosta do tributo, mas n�o descartou a cria��o de novas fontes de receita para o governo.

“N�o gosto da CPMF, se voc� quer saber. Acho que a CPMF tem as suas complica��es, mas n�o estou afastando a necessidade de fontes de receita, n�o estou. N�o estou afastando nenhuma fonte de receita, quero deixar isso claro, para depois, se houver a hip�tese de a gente enviar essa fonte, n�s enviaremos”, disse a presidente.

Sobre o Or�amento, Dilma afirmou que o governo vai enviar um adendo � proposta do Or�amento, “quando o governo tiver mais elementos”.“Estamos evidenciando que tem um d�ficit, estamos sendo transparentes e mostrando claramente que tem um problema. N�o fugiremos �s nossas responsabilidades de propor a solu��o do problema, o que n�s queremos, porque vivemos em um pa�s democr�tico, � construir essa alternativa. N�o estamos transferindo a responsabilidade de ningu�m, porque ela sempre ser� nossa, por�m � importante destacar que iremos buscar, estamos avaliando todas as alternativas”, disse a presidente, em entrevista ap�s a cerim�nia de recep��o de brasileiros premiados na WorldSkills, no Pal�cio do Planalto.

A presidente reconheceu que a economia passa por momentos dif�ceis por causa da queda de receitas, mas disse que o governo aposta na melhoria da situa��o por meio de investimentos em infraestrutura, energia e aumento das exporta��es. Segundo Dilma, quando o cen�rio mudar, o governo poder� enviar ao Congresso uma adendo � proposta or�ament�ria. “Iremos mandar quando acharmos que a discuss�o maturou. Quando acharmos que existem as condi��es para fazer isso, n�s iremos mandar mais elementos para o Congresso”, acresicentou a presidenta, sem especificar datas.

Ministro da Fazenda


A presidente tamb�m fez um desagravo ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e negou que ele esteja isolado ou desgastado dentro do governo. Levy era contra o envio da proposta or�ament�ria com previs�o de d�ficit de R$ 30,5 bilh�es, mas, assim como em outros embates dentro do governo, foi voto vencido. “O ministro Levy n�o est� desgastado dentro do governo – ele participou conosco de todas as etapas da constru��o desse or�amento, ele tem o respeito de todos n�s.”

De acordo com a presidente, muitas informa��es divulgadas sobre a rela��o de Levy com outros integrantes da equipe econ�mica s�o falsos e n�o contribuem para o pa�s. “� um desservi�o para o pa�s esse processo de falar que o ministro Levy est� isolado, desgastado. N�o est� n�o. Dentro do governo, ele n�o est�. N�s temos o maior respeito pelo ministro Levy. Ali�s, por todos os ministros da �rea econ�mica, pelo ministro [do Planejamento] Nelson Barbosa, pela equipe do ministro Nelson, pela equipe do ministro Levy. Agora, somos um governo que debate, debatemos, chegamos a uma posi��o. A partir do momento em que tomamos a posi��o, a posi��o � de todos n�s.”

Sobre os impactos da reforma administrativa anunciada pelo governo para redu��o do d�ficit, Dilma disse que a medida tem mais impactos sobre a gest�o que sobre a arrecada��o. At� o fim do m�s, o governo vai anunciar o corte de dez dos 39 minist�rios, al�m de redu��o no n�mero de cargos comissionados e de outras medidas de redu��o de despesas de custeio.

“O efeito da reforma � muito mais melhorar a gest�o. E melhorar a gest�o tem um efeito indireto sobre os recursos, qual seja, torna o governo mais �gil, facilita os investimentos, diminui a burocracia, � isso que queremos”, disse Dilma, sem informar que pastas ser�o cortadas.

 Com Ag�ncia Brasil


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)