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Estado de Minas

Pa�s tem todas as condi��es de sair desta crise, diz ministro do TCU


postado em 03/09/2015 19:37 / atualizado em 03/09/2015 19:49

O ministro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), Augusto Nardes, voltou a falar que o Brasil vive uma "grave crise", mas ponderou que o Pa�s tem todas as condi��es de sair deste quadro desde que tenha capacidade de di�logo. "Estamos num ambiente macroecon�mico negativo, com a taxa de juros alta. A consequ�ncia em rela��o � responsabilidade fiscal e � estabilidade monet�ria come�a a se comprometer, claro que ainda que podemos reverter internamente esta situa��o", disse durante palestra a pol�ticos e agropecuaristas na 38ª Expointer, na regi�o metropolitana de Porto Alegre.

Ele tamb�m reiterou que � contr�rio ao aumento da carga tribut�ria, mas disse que "alguma coisa precisa ser feita" para mudar o quadro atual. "Por isso temos que ter uma condi��o de debate muito profundo nos pr�ximos dias e meses", falou. "N�o sou pessimista, sou extremamente otimista. Acredito que � necess�rio um debate aprofundado no Congresso Nacional, com todas as lideran�as. Isso j� est� come�ando a acontecer. Cabe a cada um fazer seu papel, eu vou fazer � fiscalizar as contas."

Como j� havia feito em outra manifesta��o esta semana, ele associou o cen�rio vivido pelo Brasil ao da Gr�cia, que foi socorrida financeiramente pela Uni�o Europeia. "Tem que haver um projeto e uma sincroniza��o entre as principais lideran�as do Brasil para sairmos desta situa��o que estamos vivendo no momento, porque n�o temos a Europa para nos salvar", falou. � jornalistas, ele disse que a Gr�cia n�o teve coragem para cortar "uma s�rie de vantagens dentro da estrutura p�blica", mas que o Brasil ter� que fazer isso.

Ele tamb�m disse que n�o se pode deixar que se repita no Brasil o que ocorreu ao seu Estado de origem, o Rio Grande do Sul, lembrando que o governo ga�cho chegou no auge de uma crise financeira e n�o tem mais dinheiro para pagar o funcionalismo estadual. "L� n�o d� mais para pedalar, a bicicleta quebrou", disse. "N�s (no Brasil) est�vamos indo para o mesmo caminho, por isso eu tomei a decis�o (de reprovar as contas federais). H� 80 anos o TCU sempre aprovava as contas com ressalvas. Eu mudei isso porque fiquei alarmado, impactado com os n�meros."

Ao citar as irregularidades encontradas pelo TCU nas contas do governo de Dilma Rousseff, ele reconheceu que as pedaladas federais j� haviam ocorrido em administra��es anteriores, mas n�o "na dimens�o de 2014".


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