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Estado de Minas

Mudan�a de postura do TCU vai impactar todos os Estados, diz Nardes


postado em 03/09/2015 20:31 / atualizado em 03/09/2015 20:48

Relator das contas do governo de 2014, o ministro do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), Augusto Nardes, disse nesta quinta-feira, 3, que a mudan�a de postura do TCU, que optou por reprovar as contas da presidente Dilma Rousseff e dar ao governo o direito de se defender, ao inv�s de aprov�-las com ressalvas, como se costumava fazer, vai impactar todos os Estados brasileiros.

"N�o vai dar para aprovar as contas mais sem o contradit�rio", disse a jornalistas ap�s participar de palestra na Expointer, na regi�o metropolitana de Porto Alegre. "Esta � a grande mudan�a que estamos implantando." Nardes, que j� foi deputado estadual e federal, disse que n�o tem pretens�o de retomar a carreira pol�tica.

"Meu desejo � continuar atuando no controle, no TCU", disse, acrescentando que sempre participou de semin�rios e palestras pelo Brasil e que hoje seleciona os eventos aos quais vai comparecer, porque recebe muitos convites. Ele lembrou que o processo de julgamento das contas federais de 2014 est� se encaminhando para sua fase final.

"Acho que n�o tem que dar mais prazo", falou. O TCU concedeu em 26 de agosto mais 15 dias para a presidente Dilma Rousseff explicar suspeitas de irregularidades. Foi a terceira vez que a corte abriu prazo para ela se pronunciar, adiando o desfecho do processo. Com a nova prorroga��o, o Planalto tem at� 11 de setembro para entregar sua defesa.

S� depois disso a �rea t�cnica do tribunal far� relat�rio conclusivo sobre as distor��es encontradas no balan�o de 2014, abrindo caminho para que o caso seja apreciado em plen�rio. Cabe aos ministros da corte dar parecer pela aprova��o (com ou sem ressalvas) ou a rejei��o das contas. A recomenda��o serve para embasar decis�o do Congresso, que faz o julgamento final.

Na palestra desta quinta-feira, para um grupo de pol�ticos e produtores rurais, Nardes reiterou que o TCU n�o tem vincula��o pol�tica e faz uma avalia��o imparcial das contas. "O que a sociedade decidir l� na frente vai depender do di�logo que se estabelecer. Se o Congresso vai querer responsabilizar a presidente, n�o cabe a mim analisar. Cabe a mim mostrar o que est� acontecendo ao Pa�s para que haja uma transpar�ncia maior e que a improvisa��o e o jeitinho brasileiro n�o imperem nas decis�es de quem comanda o dinheiro p�blico", afirmou.

Na sua explana��o, Nardes falou diversas vezes que o Pa�s passa por uma fase de transi��o. Aos jornalistas, ele explicou que se refere a uma oportunidade de aproveitar a crise para melhorar o sistema de governan�a no Brasil. "N�o � uma quest�o de impeachment. O impeachment, se ser� proposto, deve ser pelo Congresso Nacional. O que temos � que aproveitar para dar uma virada na forma de administrar o Brasil. Acabar com o amadorismo, com a improvisa��o."


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