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Estado de Minas

Moro abre sigilo de dela��o do empreiteiro Ricardo Pessoa

Nos termos, o empreiteiro confessou repasses de propina do esquema de corrup��o que operou na Petrobras entre 2004 e 2014 para o ex-ministro-chefe da Casa Civil Jos� Dirceu e para o PT


postado em 11/09/2015 19:37 / atualizado em 11/09/2015 19:48

O conteúdo desses termos ainda não foi anexado aos autos, mas eles estão descritos pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Operação Lava-Jato, em Curitiba(foto: Estadão Conteúdo/SP )
O conte�do desses termos ainda n�o foi anexado aos autos, mas eles est�o descritos pelo juiz federal S�rgio Moro, que conduz os processos da Opera��o Lava-Jato, em Curitiba (foto: Estad�o Conte�do/SP )
S�o Paulo e Curitiba, 11 - A Justi�a Federal, em Curitiba, levantou o sigilo nesta sexta-feira, de pelo menos onze depoimentos da dela��o premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa, assinada com a Procuradoria-Geral da Rep�blica. Nos termos, o empreiteiro confessou repasses de propina do esquema de corrup��o que operou na Petrobras entre 2004 e 2014 para o ex-ministro-chefe da Casa Civil Jos� Dirceu (governo Lula) e para o PT, via ex-tesoureiro do partido Jo�o Vaccari Neto, por meio de "doa��es declaradas e n�o-declaradas".

O conte�do desses termos ainda n�o foi anexado aos autos, mas eles est�o descritos pelo juiz federal S�rgio Moro, que conduz os processos da Opera��o Lava-Jato, em Curitiba, nas decis�es de levantamento de sigilo.

Neles, Pessoa trata ainda das propinas para os ex-deputados Luiz Argolo (ex-PP e afastado do Solidariedade/BA) e Aline Corr�a (PP/SP), com recursos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras. O empreiteiro fala, ainda, sobre as opera��es de propina envolvendo a Diretoria de Servi�os - cota do PT no esquema alvo da Lava Jato - com os lobistas Adir Assad e M�rio G�es.

Em dois dos depoimentos de dela��o que ser�o tornados p�blicos, o dono da UTC aponta ainda a forma��o e a atua��o do cartel de empreiteiras que fatiava obras da Petrobras, pagando propinas sobre valores pagos em cons�rcios formados nas obras do Comperj, no Rio, e na Refinaria Repar, no Paran�.

Um deles, envolvendo a Odebrecht, que nega envolvimento no esquema da estatal petrol�fera.


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