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Estado de Minas PLANALTO BUSCA CONCILIA��O

Desenho do governo para a reforma ministerial entrega fun��o de articulador pol�tico a petista

H� sinal de indica��o de tr�s nomes do PMDB para compor os futuros minist�rios


postado em 20/09/2015 00:12 / atualizado em 20/09/2015 08:14

Bras�lia – A presidente Dilma Rousseff, que mant�m a disposi��o de anunciar a reforma ministerial at� quarta-feira, antes de embarcar para os Estados Unidos, pediu a todos os ministros um levantamento minucioso dos cargos, diretorias, assessorias, para saber o que pode ser extinto e o que pode ser fundido em outras estruturas administrativas. Ela reuniu-se mais uma vez ontem com o chefe da Casa Civil, ministro Aloizio Mercadante; do Planejamento, Nelson Barbosa; e da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU), Valdyr Sim�o. Quando ainda era secret�rio-executivo da Casa Civil, Sim�o fez um levantamento detalhado do tamanho da Esplanada e de quanto a Uni�o gasta em alugueis para manter esse aparato. Ponto nevr�lgico da reforma, a articula��o pol�tica deve ser tocada em uma equa��o que concilie PT e PMDB na tarefa.

A presidente sinalizou que vai negociar com o PMDB a indica��o de pelo menos tr�s nomes para compor seu novo minist�rio e atender principalmente os grupos do Senado, da C�mara dos Deputados e do vice-presidente Michel Temer. Dilma e os ministros tamb�m discutiram o formato do pacote econ�mico a ser enviado ao Congresso. Ela quer resolver ambas as pend�ncias nesta semana. Segundo apurou o Estado de Minas, embora tenda a aceitar modifica��es �s propostas originais, como, por exemplo, a redu��o de 4 para 2 anos no prazo de vig�ncia da CPMF e a retirada da obrigatoriedade de as emendas do or�amento impositivo serem destinadas �s obras do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), Dilma defendeu internamente que as mudan�as s� ocorram durante a tramita��o das propostas na C�mara e no Senado. O receio � de que, se isto acontecer antes, o Congresso desvirtue o ajuste fiscal.


Dilma ainda tenta achar uma equa��o para fechar a reforma ministerial. Est� sedimentada a tese de que o atual ministro das Comunica��es, Ricardo Berzoini, ser� o respons�vel pela articula��o pol�tica do governo, ao lado do assessor especial da Presid�ncia, Giles Azevedo. Para exercer com mais seguran�a essa miss�o, Berzoini dever� ser deslocado para a Secretaria-Geral da Presid�ncia, no lugar de Miguel Rossetto, tendo Giles como seu secret�rio-executivo. A Secretaria de Rela��es Institucionais (SRI) seria extinta.

Esse desenho daria mais prest�gio � tarefa de coordena��o pol�tica, evitando o modelo utilizado no in�cio do ano em que a tarefa era exercida pelo vice-presidente Michel Temer e pelo ministro da Secretaria de Avia��o Civil, Eliseu Padilha. Al�m disso, Dilma n�o precisaria deslocar o ministro da Secretaria de Comunica��o Social, Edinho Silva, para a Secretaria-Geral, sendo obrigada a procurar outro nome para ocupar o comando da Secom.

Berzoini j� teria, at�, aceitado a miss�o, mas deixou claro que contar� com o apoio de Temer na tarefa. Ele e o titular da Defesa, Jaques Wagner, sempre defenderam a entrada do PMDB na articula��o pol�tica e elogiaram o trabalho feito pelo vice e por Padilha durante a tramita��o do ajuste fiscal no Congresso. Temer chegou na �ltima sexta-feira de uma viagem � R�ssia e � Pol�nia e, at� o fim do dia de ontem, ainda n�o havia se reunido com a presidente Dilma Rousseff.

APROVA��O


Quando ainda estava em Moscou, ele recebeu um telefonema de Mercadante. O petista queria sondar do peemedebista se haveria alguma restri��o � nomea��o de Giles como secret�rio-executivo da SRI — n�o da Secretaria-Geral, plano pensado atualmente. Temer n�o se op�s � escolha da presidente. Quanto �s medidas do ajuste econ�mico, Temer, quando estava viajando, preferiu deixar para tecer coment�rios apenas quando retornasse ao pa�s.

Ele deve encontrar-se com os correligion�rios amanh� para se inteirar das mudan�as. O PMDB continua sendo o fiel da balan�a na estabilidade pol�tica da presidente. Durante o p�riplo por Bras�lia na quinta e na sexta, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva assumiu a tarefa de ajudar a tramita��o das medidas econ�micas no Congresso e pediu ao presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que fosse cauteloso com a tramita��o dos processos de impeachment na Casa. Colaborou C�lia Perrone

Troca de farpas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou a acusar o PT de retirar recursos p�blicos de forma il�cita da Petrobras para financiar o partido. “Eles avan�aram sobre o dinheiro p�blico, pois esse era o dinheiro da estatal”, afirmou, na abertura de f�rum de agroneg�cios, ontem, em Campinas (SP). Instado a explicar o termo “cleptocracia”, que havia utilizado numa refer�ncia ao governo do PT, ele confirmou que em grego significa o poder nas m�os de ladr�es. De acordo com Mendes, o termo lhe ocorreu durante a discuss�o sobre o financiamento de partidos pol�ticos no Supremo. Os ataques de Gilmar Mendes na quarta-feira, durante a sess�o de julgamento sobre o financiamento de empresas, j� haviam irritado os petistas. Ontem, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, reagiu a esses coment�rios. Em redes sociais, Wagner disse que as acusa��es “n�o condizem” com um magistrado da mais alta Corte do pa�s e que as cadeiras do STF “n�o comportam paix�es”. “S�o local de equil�brio e n�o comportam paix�es”, publicou o ministro no Twitter e no Facebook.


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