
O Conselho de Estado, segundo grau da justi�a administrativa italiana, derrubou nesta ter�a-feira, 22, liminar que havia mantido o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato detido no pa�s europeu, mesmo ap�s o governo da It�lia ter decidido extraditar o brasileiro. Com isso, n�o h� mais como o condenado no julgamento do mensal�o recorrer da medida. Dessa forma, ele deve ser trazido de volta ao Brasil.
Em junho, o Conselho havia pedido novos esclarecimentos ao governo brasileiro sobre a situa��o das penitenci�rias designadas para receber o ex-diretor, acatando assim a defesa de Pizzolato, que insistia na tese de que os direitos humanos nas pris�es brasileiras n�o s�o respeitados. No fim de agosto, o governo brasileiro entregou � It�lia uma rela��o em que apresentava as garantias dadas a Pizzolato para que possa cumprir sua pena no Brasil.
Durante meia hora, os cinco ju�zes escutaram as observa��es feitas por Alessandro Sivelli, advogado de defesa de Pizzolato, Michele Gentiloni, advogado contratado pela Uni�o, e Giuseppe Alvenzio, representante do Minist�rio da Justi�a italiana.
Fuga
Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de pris�o pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrup��o passiva no julgamento do mensal�o. Em 2013, ele fugiu para It�lia usando passaporte falso em nome do irm�o Celso, morto h� 30 anos, e foi preso em fevereiro do ano passado, na casa de um sobrinho, em Maranello. O ex-diretor ficou at� dia 28 de outubro de 2014 na penitenci�ria de M�dena, quando o Tribunal de Bolonha negou sua extradi��o ao Brasil.
Pizzolato ficou livre at� 11 de fevereiro deste ano, quando a Corte de Cassa��o concedeu a extradi��o. Desde ent�o, o condenado no mensal�o aguarda preso a decis�o sobre seu retorno ao Pa�s