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Estado de Minas

Crise de credibilidade afeta partidos da esquerda e da direita


postado em 28/09/2015 06:00 / atualizado em 28/09/2015 08:01

A dificuldade para encontrar candidatos vai desde os grandes at� aos pequenos partidos. “De fato, as pessoas de bem, de bom car�ter e de ficha limpa t�m mostrado resist�ncia em entrar na pol�tica”, reconhece o presidente estadual do PTB, deputado Dilzon Mello. Segundo o parlamentar, “diante dos �ltimos acontecimentos”, durante conven��o realizada no m�s passado, a dire��o nacional da legenda alertou os dirigentes dos diret�rios estaduais a realizarem um trabalho para atrair jovens e mulheres. Atualmente, o PTB tem comiss�es provis�rias em 627 munic�pios de Minas Gerais e contabiliza 576 vereadores. A meta para o ano que vem � eleger pelo menos 700 vereadores. Dos atuais 69 prefeitos e 58 vice-prefeitos, o objetivo � saltar para 80 prefeitos e 65 vices.

No PDT, a hist�ria n�o tem sido diferente. “Existe uma desesperan�a, uma sensa��o de que em pol�tica n�o se resolve nada. Pois s� se divulga a parte ruim da pol�tica. Claro que, com isso, temos dificuldades em atrair gente mais nova para a disputa”, afirma o presidente do diret�rio estadual do PDT em Minas, deputado federal M�rio Heringer. No entanto, ele disse que, “pelo seu hist�rico”, o PDT n�o dever� ser muito afetado pela “conjuntura atual”. “Os partidos que t�m resist�ncia est�o sofrendo em fun��o de condutas de seus filiados. Mas, este � um fator que n�o afeta o PDT”, assegura Heringer.

O presidente do diret�rio do PT em Montes Claros, Paulo Rog�rio de Souza, reconheceu que at� o partido do governador Fernando Pimentel enfrenta problemas, mas que a meta � lan�ar chapa completa de candidatos a vereador – junto com candidatura pr�pria a prefeito. “Temos que verificar que, ao mesmo tempo que h� um desinteresse com a pol�tica, por outro lado, inicia-se uma mobiliza��o por parte daqueles que perceberam que muitas coisas ruins est�o acontecendo devido � falta de pessoas de boa �ndole na pol�tica”, comenta.

Sobre o envolvimento da legenda nas investiga��es da Lava-Jato, ele afirmou que o PT fez a op��o por apurar os fatos e fortalecer as institui��es encarregadas das investiga��es. “N�o se pode dizer que o pa�s virou um mar de corrup��o depois que o PT assumiu o governo, O que mudou foi a forma de investiga��o, que se tornou mais r�gida e transparente”.

Acomodado J� o presidente estadual do PSDB, deputado federal Domingos S�vio, diz que a “onda negativa” na pol�tica n�o deve atingir o ninho tucano, por se tratar do partido que � o principal opositor do PT, colocado no centro das investiga��es da Opera��o Lava-Jato. “Pesquisas nacionais revelam que o partido que mais cresceu nos �ltimos anos foi o PSDB enquanto o PT � o que mais ganhou rejei��o”, diz.

Depois de ter permanecido 12 anos no Pal�cio da Liberdade (oito anos de  gest�o A�cio Neves e quatro de Antonio Anastasia), o PSDB acabou se acomodando no interior. “Como a gente era governo, ficava naquela de muitas vezes n�o disputar prefeituras de determinados munic�pios para n�o ‘trombar’ com candidatos de partidos aliados. Isso tamb�m afetou a elei��o de vereadores”, relatou. At� meados deste ano, o PSDB estava organizado em 400 munic�pios mineiros, n�mero que aumentou para 700 nos �ltimos meses.


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