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Estado de Minas

Su��a abre investiga��o contra operadores do PMDB no esquema na Petrobras

Minist�rio P�blico da Su��a confirma que os lobistas Fernando Baiano e Jo�o Henriques s�o alvo de processos criminais


postado em 28/09/2015 15:01 / atualizado em 28/09/2015 15:11

A Su��a abriu investiga��es contra os operadores do PMDB no esquema de corrup��o na Petrobras. O Minist�rio P�blico da Su��a confirmou � reportagem que o lobista Fernando Falc�o Soares, o Fernando Baiano, e Jo�o Augusto Henriques s�o alvo de "processos criminais" liderados pelo procurador-geral da Su��a, Michael Lauber.

Fernando Baiano foi preso em novembro de 2014 na Opera��o Ju�zo Final. Ele foi condenado a 16 anos e um m�s de pris�o por corrup��o e lavagem de dinheiro. Na contrata��o de dois navios-sonda da Petrobras, em 2006 e 2007, Baiano e o ent�o diretor de Internacional Nestor Cerver� teriam cobrado "comiss�o" de US$ 40 milh�es - pelo menos US$ 5 milh�es teriam sido entregues, segundo o Minist�rio P�blico, ao presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O parlamentar, que foi denunciado na Lava Jato, nega.

Em depoimento, Fernando Baiano confirmou as declara��es do empres�rio Julio Camargo, de que o presidente da C�mara teria se beneficiado de um suborno de US$ 5 milh�es. Ele ainda disse em dela��o premiada � for�a-tarefa da Lava Jato que participou, em 2010, de uma reuni�o com o ex-ministro Antonio Palocci e com o ent�o diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa (Abastecimento), no comit� de Dilma Rousseff no qual teria sido discutido o acerto para uma doa��o il�cita de R$ 2 milh�es para a campanha presidencial da petista. Palocci era o coordenador geral da campanha.

O processo na Su��a tamb�m foi aberto contra Jo�o Augusto Henriques, apontado como outro operador de propina do PMDB no esquema e preso na 19ª fase da Lava Jato. Henriques revelou como eram as indica��es pol�ticas na Diretoria Internacional, cota do partido segundo as investiga��es da for�a-tarefa.

Delator

O Minist�rio P�blico da Su��a anunciou na semana passa que abriu investiga��es contra o ex-gerente da �rea Internacional da Petrobras Eduardo Musa, novo delator da Opera��o Lava Jato e que tamb�m citou o presidente da C�mara. Seus ativos j� foram bloqueados e procuradores tentam tra�ar o destino e a origem do dinheiro que alimentou suas contas. Outros envolvidos tamb�m passaram a ser investigados, mas seus nomes t�m sido mantidos em sigilo.

No Brasil, Musa fechou um acordo de dela��o premiada e indicou que chegou a ter US$ 2,5 milh�es no banco Cramer. Ele admitiu ainda ter usado o Credit Suisse e o Julios Baer. Musa relatou ter ouvido que "quem dava a palavra final" em rela��o �s indica��es para a Diretoria Internacional da Petrobras era Eduardo Cunha. Segundo o delator, foi o pr�prio Jo�o Augusto Henriques, apontado como lobista do PMDB, que lhe revelou como eram as indica��es pol�ticas na �rea.

No total, a Su��a anunciou a exist�ncia de US$ 400 milh�es bloqueados nas contas do pa�s, entre eles o valor de Musa. Andre Marty, porta-voz do Minist�rio P�blico su��o, indicou que a investiga��o "foi aberta e que seus ativos foram congelados".

A meta da investiga��o, agora, � saber quem recebeu e quem pagou as propinas �s contas de Musa, al�m dos motivos pelos quais elas eram alimentadas. Uma das suspeitas � de que exista uma rela��o entre ele e a Odebrecht. Musa afirmou ao Minist�rio P�blico Federal que "por volta de 2008/2009" conheceu o Bernardo Freiburghaus, apontado como operador de propinas da empreiteira Odebrecht no exterior. Ele disse que "acredita ter sido apresentado a Bernardo por Rog�rio Ara�jo, da Odebrecht".


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