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Estado de Minas

Cunha diz que imbr�glio envolvendo vetos presidenciais � pauta bomba 'n�o � birra'

Renan Calheiros quer realizar a sess�o para avaliar vetos presidenciais � chamada "pauta-bomba" enquanto Cunha quer adiar a reuni�o do Congresso


postado em 30/09/2015 14:37 / atualizado em 30/09/2015 15:33

A análise dos vetos depende de convocação de sessão do Congresso Nacional(foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
A an�lise dos vetos depende de convoca��o de sess�o do Congresso Nacional (foto: Valter Campanato/Ag�ncia Brasil)

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quarta-feira que o imbr�glio envolvendo a realiza��o de sess�o no Congresso para aprecia��o de vetos "n�o � birra" entre ele e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Enquanto Renan pretende realizar a sess�o para avaliar vetos presidenciais � chamada "pauta-bomba", Cunha vai estender a sess�o da C�mara at� a noite para evitar a reuni�o do Congresso. A manobra de Cunha � uma resposta � recusa de Renan de incluir na sess�o do Congresso a aprecia��o dos vetos a pontos da reforma eleitoral. Cunha tinha esperan�a de conseguir derrubar no encontro de hoje o veto ao financiamento privado de campanha. Se o veto n�o for derrubado at� o final desta semana, n�o � poss�vel resgatar, por causa do prazo, a possibilidade de doa��o empresarial para as elei��es do ano que vem.

"Aqui n�o � birra. S�o pessoas bastante experientes e tem Casas que t�m comportamentos diversos. Aqui ningu�m est� birrando, fazendo birra com nada", disse Cunha antes de assumir a presid�ncia da sess�o da C�mara desta tarde.

Cunha tamb�m negou estar em confronto com o presidente do Senado. "Temos uma Casa que tem seu funcionamento, assim como o Senado tem seu funcionamento. A Casa tem uma pauta, eles t�m a pauta deles. A Casa tem uma agenda que queria colocar, eles t�m a agenda deles. Isso n�o � confronto. � diverg�ncia de opini�es. Confronto � uma coisa muito mais complexa. Se a gente n�o puder ter diverg�ncia, estamos saindo da democracia", afirmou Cunha.

Dois vetos que seriam apreciados preocupam o governo: o do reajuste dos servidores do Poder Judici�rio, que tem impacto de R$ 36,2 bilh�es at� 2019; e o que atrela o reajuste do sal�rio m�nimo a todos os benef�cios do INSS, que representa uma despesa extra de R$ 11 bilh�es em id�ntico per�odo.

Levy

Cunha comentou ainda a fala do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de que a manuten��o dos vetos � muito importante e que "cada veto que � mantido, � imposto a menos que a gente paga". "N�o diria que � um imposto a menos a ser colocado. O cerne do que ele falou � uma das poucas vezes que vou concordar com ele. � mais ou menos o que venho dizendo. N�o tem coer�ncia a gente ficar contra a cria��o de novos impostos e, ao mesmo tempo, ajudar a criar mais despesas", afirmou.


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