Sorocaba - A queda na arrecada��o de impostos leva prefeituras a reduzir o atendimento p�blico. Em pelo menos 17 cidades de S�o Paulo, o expediente nas reparti��es municipais foi reduzido de oito para seis horas. Os funcion�rios ganham pelas horas n�o trabalhadas ficando em casa. Os prefeitos reclamam principalmente da queda nos repasses da Uni�o.
Em S�o Carlos, o expediente foi reduzido em agosto e vai at� 29 de fevereiro de 2016. Em Ubatuba, no litoral paulista, a medida entrou em vigor em 15 de setembro por um per�odo inicial de 90 dias. A redu��o atinge a alta temporada nas praias da cidade, mas a prefeitura diz que o atendimento ao turista n�o ser� afetado.
Em Arealva, as reparti��es abrem uma hora mais tarde e fecham uma hora antes. A prefeitura de Piratininga quer economizar R$ 150 mil por m�s para garantir o pagamento dos servidores. "Cortamos tamb�m horas extras, nomea��es e gratifica��es", disse o prefeito Sandro Bola (PSDB).
Expediente
No Estado da Para�ba, a redu��o de jornada de oito para seis horas j� vale para todas as reparti��es estaduais, � exce��o dos servi�os essenciais.
Em Palmas, sete secretarias municipais est�o com jornada reduzida para seis horas desde quinta. "Sabemos que os servi�os ser�o prestados com a mesma qualidade, pois isso foi avaliado com muito cuidado", disse o prefeito Carlos Amastha. A economia prevista � de R$ 250 mil por m�s.
Prefeituras de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Bahia, Rio Grande do Sul e Esp�rito Santo tamb�m cortaram horas. Em Resende (RJ), as �reas administrativas funcionam em turno �nico, a partir das 12 horas, desde o in�cio de maio.
No Paran�, 24 prefeitos ligados � Associa��o dos Munic�pios do Setentri�o Paranaense (Amusep) decidiram adotar meio expediente para atendimento p�blico em abril.
De acordo com o presidente Antonio Carlos Zampar (PT), prefeito de Itamb�, os munic�pios buscam se adequar � queda de receita. "A mobiliza��o � para o povo saber da dificuldade que a gente est� passando", diz