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Estado de Minas

Na Su�cia, Dilma diz que "Levy fica" no governo

Presidente negou que uma eventual sa�da do ministro da Fazenda do cargo tenha sido discutida. "Se ele [Levy] fica, � porque concordamos com a pol�tica econ�mica dele"


postado em 18/10/2015 17:27 / atualizado em 18/10/2015 17:33

A presidenta Dilma Rousseff disse neste domingo que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, permanece no governo. "O ministro Levy fica. Nem se tocou nesse assunto”, disse em entrevista coletiva em Estocolmo, na Su�cia, ao ser perguntada sobre rumores publicados na imprensa nos �ltimos dias de que o ministro deixaria o cargo. "Se ele [Levy] fica, � porque concordamos com a pol�tica econ�mica dele. N�o tinha nenhuma insatisfa��o dele. Eu n�o sei como � que saem essas informa��es, elas s�o muito danosas”, destacou Dilma Rousseff.

A presidenta disse que, al�m de outras medidas que far�o parte do ajuste fiscal, estrat�gias para que o governo consiga aprovar a volta da Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF0 e tamb�m a Desvincula��o de Receitas da Uni�o (DRU), que permite o governo gastar livremente parte do Or�amento, est�o sendo discutidas com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e com o do Planejamento, Nelson Barbosa. “A CPMF � crucial para o pa�s. N�o estamos aumentando impostos porque queremos, estamos aumentando impostos porque precisamos. A quest�o da CPMF � a melhoria macroecon�mica do pa�s. Pode ser que nesse momento algumas pessoas n�o entendam, mas certamente entender�o quando os efeitos que essa medida produzir aparecerem”, avaliou Dilma.


Segundo Dilma Rousseff, “sem a CPMF � muito dif�cil” que o pa�s alcance o reequil�brio fiscal e volte a crescer. “� um grau de dificuldade m�ximo. N�s precisamos estabilizar as contas p�blicas para que o pa�s volte a crescer, para que se perceba que o Brasil tem uma solidez fiscal”, justificou, reconhecendo que a crise pol�tica que o Brasil atravessa “� um componente da crise econ�mica” e disse que “� �bvio que a crise pol�tica amplia as condi��es de bloqueio para sair da crise econ�mica”, mas declarou que as duas s�o igualmente importantes de serem resolvidas.

Cunha

A presidenta n�o quis comentar sobre as den�ncias de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem contas n�o declaradas na Su��a, pelas quais ele teria recebido propina."Eu lamento que seja um brasileiro", disse Dilma sobre repercuss�o internacional do esc�ndalo envolvendo o presidente da C�mara. Durante a mesma entrevista, a primeira concedida na Su�cia, primeira etapa de uma viagem pelo norte da Europa que envolve ainda a Finl�ndia, Dilma Rousseff negou acusa��es de que teria feito qualquer tipo de acordo pol�tico com o presidente da C�mara para livr�-lo de uma cassa��o de mandato em troca de ele n�o avan�ar com a abertura de um processo de impeachment contra ela.

"Acho fant�stica essa conversa de que o governo est� fazendo acordo com quem quer que seja. At� porque o acordo do Eduardo Cunha n�o era com o governo, era com a oposi��o, e � p�blico e not�rio. Acho estranho atribu�rem ao governo qualquer tipo de acordo que n�o seja para passar no Congresso a CPMF, a DRU, as MPs”, afirmou.

Quanto � decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) que derrubou a interpreta��o do presidente da C�mara sobre o rito processual de um eventual processo de impeachment disse que “n�o tinha como se manifestar sobre qualquer quest�o que ocorre no Legislativo, nem tampouco no Judici�rio. "N�s ainda temos de alcan�ar uma estabilidade pol�tica baseada em um acordo no sentido de que os interesses partid�rios, pessoais, de cada corrente, t�m de ser colocados abaixo dos interesses do pa�s", destacou.

A presidenta Dilma Rousseff est� na Su�cia, onde ter� compromissos oficiais com representantes do governo e empres�rios para ampliar coopera��o comercial e educacional. De acordo com o Minist�rio das Rela��es Exteriores, mais de 200 empresas suecas atuam no Brasil, empregando cerca de 70 mil pessoas. No ano passado, as trocas comerciais entre brasileiros e suecos alcan�aram US$ 2 bilh�es. Na ter�a-feira (20), a presidenta Dilma segue para a Finl�ndia, onde ser�o celebradas parcerias no setor educacional.


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