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Estado de Minas

Governo j� deveria ter quitado contas de 'pedaladas' no ano passado, diz Cunha


postado em 21/10/2015 18:01 / atualizado em 21/10/2015 19:46

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou nesta quarta-feira o governo federal por s� estar tentando corrigir as chamadas 'pedalas fiscais' no segundo semestre deste ano. Em entrevista coletiva, marcada por protestos pedindo sua ren�ncia, o peemedebista afirmou que o Executivo j� deveria ter corrigido o problema desde o ano passado. "As contas n�o podem ser mascaradas, t�m que ser transparentes", afirmou, reconhecendo que, embora tardia, a corre��o � uma a��o correta.

Com a certeza de que vai perder em novo julgamento no Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), o governo prepara uma opera��o financeira para fazer um acerto de contas entre o Tesouro Nacional e o BNDES. O objetivo � pagar as despesas com subs�dios do Programa de Sustenta��o do Investimento (PSI), do BNDES, que oferece cr�dito mais barato para as empresas. Essas despesas atualizadas somam cerca de R$ 24 bilh�es e devem ser pagas pelo Tesouro ao BNDES.

Cen�rio econ�mico

O presidente da C�mara avaliou que o cen�rio econ�mico do Brasil est� "ficando mais grave cada dia que passa". Para ele, contudo, a instabilidade pol�tica gerada pelo recente troca de farpas pela imprensa entre ele e a presidente Dilma Rousseff n�o prejudicou a pauta de vota��es de mat�rias do ajuste fiscal. Questionado se achava mais prov�vel a campanha "Natal sem Dilma", adotada por parlamentares da oposi��o, ou "Natal com CPMF", sugerida pelo l�der do governo, Jos� Guimar�es (PT-CE), Cunha limitou-se a dizer: "posso dizer que Natal com CPMF n�o vai ter".

Na entrevista, Cunha voltou a afirmar tamb�m que acha "pouco prov�vel" que as contas da presidente Dilma Rousseff de 2014 sejam votadas ainda este ano pelo Congresso. Atualmente, elas est�o no Senado Federal, que iniciou ontem formalmente a an�lise do processo do TCU que recomenda a reprova��o das contas do ano passado da petista. Ap�s ser lida no plen�rio, a mat�ria segue para a Comiss�o de Or�amento, onde um relator ainda dever� ser escolhido.


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