
Bras�lia - O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prometeu nesta quarta-feira analisar com "toda isen��o" o novo pedido de impeachment da presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff, protocolado pela manh� por l�deres da oposi��o. "Vamos processar dentro da normalidade e legalidade", afirmou o peemedebista em breve discurso em seu gabinete ao lado de mais de 10 lideran�as do DEM, PSDB, PPS e Solidariedade, ap�s receber a peti��o.
A peti��o e as justificativas chegaram � C�mara em tr�s grandes pastas azuis, carregadas pelos parlamentares oposicionistas em um carrinho de ferro. Elas foram levadas � sala de reuni�es do gabinete da presid�ncia da C�mara, onde foram colocadas na mesa junto com uma bandeira do Brasil assinada por deputados da oposi��o e outros apoiadores do impeachment.
O pedido foi elaborado pelos juristas H�lio Bicudo, Miguel Reale J�nior e Janaina Paschoal e conta com apoio de 45 movimentos sociais.
Em r�pido discurso no gabinete do presidente da C�mara, o l�der do PSDB na Casa, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), afirmou que esse n�o era um movimento da oposi��o, mas, sim, uma causa da popula��o. Segundo ele, o PT "se notabilizou" por ter dois dos seus ex-presidentes presos (Jos� Genoino e Jos� Dirceu) bem como dois tesoureiros (Del�bio Soares e Jo�o Vaccari Neto). "� um partido com a marcada da corrup��o, e o governo da presidente Dilma tamb�m tem a marca da corrup��o e da mentira", disse.
Representando os tr�s juristas que apresentaram o pedido, a filha do ex-petista H�lio Bicudo Maria L�cia Bicudo afirmou que o pedido de afastamento da presidente Dilma apresentado nesta quarta-feira � "para o bem" do Pa�s. Ela defendeu que, em meio � crise pela qual o Brasil passa, os jovens precisam usar suas energias para pedir mudan�as. "Como diria Ulysses Guimar�es, a pra�a p�blica � maior que as urnas", afirmou.