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Estado de Minas

Dilma vai optar pelo caminho mais vi�vel para corrigir pedaladas, diz Edinho


postado em 22/10/2015 18:01 / atualizado em 22/10/2015 18:07

Bras�lia, 22 - A presidente Dilma Rousseff vai optar pelo caminho mais vi�vel para a corre��o das "pedaladas fiscais", afirmou o ministro da Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia da Rep�blica, Edinho Silva, em entrevista ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado.

O ministro afirmou que, se for preciso sanear o Or�amento num per�odo mais longo - e citou seis, 12 ou 18 meses -, o governo vai fazer o movimento "da forma mais transparente poss�vel" para evitar especula��o e instabilidade. Ele enfatizou que o governo vai sinalizar medidas concretas de supera��o do d�ficit nas contas p�blicas.

"N�o temos que gerar pol�mica nesse sentido. Se o governo tiver condi��es fiscais de equilibrar a execu��o Or�ament�ria o mais r�pido poss�vel, vamos equilibrar. Se tivermos que buscar todo o saneamento num per�odo mais longo, tornaremos isso p�blico, de forma que se consiga entender", afirmou.

Sem confirmar se o an�ncio da nova meta fiscal de 2015 ocorrer� nesta sexta, o ministro indicou que, se as condi��es n�o forem as ideais, o importante � o governo indicar ao mercado e aos investidores os seus objetivos de longo prazo, para garantir o equil�brio do or�amento.


Sobre o prazo de corre��o das pedaladas, o ministro destacou que o governo quer que o debate seja compreens�vel e garanta credibilidade. "N�o podemos dizer que vamos fazer isso... Fazer como? Se estamos como medidas em andamento", alertou. Ele mostrou preocupa��o de que n�o haja instabilidade em torno dos prazos.

"O parecer do TCU vai ser analisado pelo Congresso. Temos um F�rum para darmos as explica��es devidas. E estamos num processo de vota��o importante de medidas que v�o ajudar muito o ajuste fiscal", ponderou.

Edinho Silva disse que o governo reconhece as dificuldades fiscais e est� trabalhando para que sejam superadas. Ele fez quest�o de afirmar que o Brasil n�o � o primeiro pa�s a enfrentar um d�ficit fiscal decorrente do prolongamento da crise internacional. "Outras economias importantes do mundo trabalharam anos consecutivos com d�ficits", afirmou.

O ministro disse que o governo pode projetar uma "agilidade maior no equil�brio fiscal, mas desde que seja real". "Mais importante do que ficarmos anunciando medidas, � mostrar o esfor�o do governo que ao longo do per�odo estaremos equilibrando a execu��o fiscal e criando todas as condi��es necess�rias para que haja uma retomada do crescimento econ�mico e da gera��o de empregos, que esse s�o os principais objetivos da presidente Dilma", disse.

Pol�tica econ�mica

Apesar dos rumores dos �ltimos dias sobre uma eventual sa�da do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o ministro Edinho Silva reiterou que ele permanecer� � frente da equipe econ�mica do governo. "A pol�tica econ�mica � da presidente Dilma, o ministro Levy executa a pol�tica econ�mica, assim como eu executo aqui a pol�tica de comunica��o, assim como o ministro Mercadante na educa��o, � assim em todos os minist�rios", disse.

Levy tem sido alvo de ataques de integrantes da base aliada, em especial do PT e do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, sobre a condu��o da economia. Questionado sobre a press�o feita por petistas ao ajuste fiscal, Edinho Silva respondeu: "governar, al�m de desenvolver pol�ticas p�blicas, � administrar press�o".

Para Edinho, seria "equivocado" que o PT e os partidos da base n�o trouxessem as cobran�as da sociedade, como � o caso da melhoria da economia. Se isso ocorresse, avaliou, mostraria que as legendas est�o "totalmente distantes" da sociedade. "Ent�o, � leg�timo que eles (os partidos) tragam demandas da sociedade. � leg�timo que o governo ou�a as demandas, sistematize as demandas e tome as medidas de acordo com as condi��es objetivas", afirmou.

O ministro destacou que todos reconhecem que Dilma � uma "gestora excepcional", podendo gostar mais ou menos dela. E sublinhou que, al�m disso, ela conhece os princ�pios e fundamentos da economia. Edinho Silva afirmou n�o ter d�vida de que, superada a fase do ajuste, em breve o Pa�s vai retomar o crescimento econ�mico. "Essa � a vontade do PT, do PMDB, do PP e de todos os partidos da base."

Impeachment e Cunha

Um dia ap�s a oposi��o apresentar um novo pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff por supostas "pedaladas fiscais" praticadas em 2015, o ministro defendeu que n�o h� ambiente para prosperar o afastamento da chefe do Executivo no Pa�s.

"Faz parte da democracia, n�o vejo problema nisso. A oposi��o est� fazendo luta pol�tica. Esse � o papel da oposi��o e eu acabei de dizer que n�o tem problemas eles fazerem luta pol�tica", afirmou. "Mas n�s temos que efetivamente entender que os interesses do Brasil est�o acima das lutas pol�ticas que s�o conjunturais", completou.

O ministro reconhece haver lideran�as pol�ticas na oposi��o que est�o "mais sectarizadas" que privilegiam uma "disputa conjuntural". Mas disse que h� oposicionistas que t�m concep��o de estadista, colocando os interesses do Pa�s acima das quest�es partid�rias. "A oposi��o n�o � homog�nea como a base de apoio tamb�m n�o �", disse.

Sobre a rela��o do Executivo com o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ele declarou que "enquanto ele for o presidente da C�mara, o mandato dele estiver em vigor, o governo tem que ter respeito institucional pela C�mara, respeito institucional pelo Senado da mesma forma que tem respeito institucional pelo Judici�rio", disse.

Para Edinho, � preciso dialogar com a Mesa da C�mara para, a despeito das disputas pol�ticas, aprovar as medidas de interesse do Brasil.


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