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Estado de Minas

Mercadante diz que n�o v� nenhum cen�rio de estabilidade econ�mica sem a CPMF


postado em 27/10/2015 16:19 / atualizado em 27/10/2015 16:33

Bras�lia, 27 - O ministro da Educa��o e ex-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, voltou nesta ter�a-feira, a defender a aprova��o da Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF) como forma de melhorar a situa��o das contas p�blicas. "Eu n�o vejo nenhum cen�rio de estabilidade econ�mica, melhora nas contas p�blicas, sem a CPMF", disse, na sa�da de uma audi�ncia p�blica na Comiss�o de Educa��o, Cultura e Esporte (CE) do Senado.

De acordo com Mercadante, o cidad�o que ganha R$ 1,5 mil por m�s paga sete reais de CPMF, o que, segundo ele, "n�o pesa". "Evidente que � um esfor�o a mais, mas, no momento, temporariamente, para a transi��o da situa��o em que n�s nos encontramos, talvez, seja o caminho com menos impacto na economia", considerou.



Sil�ncio

Na primeira apari��o no Congresso ap�s trocar a Casa Civil pelo Minist�rio da Educa��o (MEC), depois de forte press�o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e de integrantes de partidos da base aliada, o ministro disse ter sa�do do sil�ncio e recorreu a uma analogia futebol�stica para falar sobre a nova situa��o: deixou de ser goleiro para ser centroavante.

Mercadante repetiu a avalia��o, feita em audi�ncia na comiss�o, de que a contribui��o atinge os sonegadores e o caixa dois. Ele disse saber que o imposto n�o � agrad�vel e o comparou a uma inje��o. "� chato para tomar, mas a gente precisa. Eu acho que o Brasil precisa neste momento de melhorar sua receita para garantir as pol�ticas p�blicas", destacou.

O ministro reconheceu as resist�ncias do Legislativo em aprovar a volta do imposto do cheque, derrubado pelo Senado em 2007, mas destacou que n�o se pode � n�o votar e n�o p�r em pauta as propostas necess�rias do ajuste fiscal. Ele citou ser preciso votar a prorroga��o da Desvincula��o das Receitas da Uni�o (DRU) e o a que trata dos juros sobre o capital pr�prio, mat�rias tribut�rias capazes de melhorar a receita, que teve uma queda "muito grande".

Mercadante voltou a defender a aprova��o do ajuste fiscal. "N�o h� como n�s superarmos esse quadro e retomarmos o crescimento, melhorarmos a renda, o emprego, a vida das pessoas, sem enfrentar o ajuste fiscal", disse. "Se algu�m n�o gosta de uma das propostas, apresente outra, mas a conta tem de fechar, n�o d� � para ficar criticando que est� cortando gastos, e n�o ajudar a melhorar a receita, ent�o, vamos encontrar um caminho e todo o Brasil ganha, o povo brasileiro ganha, a democracia brasileira vence", completou.


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