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Estado de Minas

Presidente da C�mara indica que pode revogar rito do processo de impeachment


postado em 29/10/2015 10:37 / atualizado em 29/10/2015 10:07

S�o Paulo - Em um caf� da manh� nesa quarta-feira, 28, com deputados de oposi��o, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sugeriu que pode revogar nesta quinta-feira (29) sua decis�o sobre quest�o de ordem que estabeleceu o roteiro para um eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff antes de uma avalia��o final do Supremo Tribunal Federal sobre o assunto. At� ent�o, Cunha tinha fixado o prazo de 15 de novembro para divulgar sua decis�o.

O objetivo dessa antecipa��o � acabar com qualquer d�vida jur�dica sobre a forma como a C�mara deve analisar novos pedidos de afastamento de Dilma e abrir caminho para a abertura do processo. No dia 13 de outubro, os ministros do STF Teori Zavascki e Rosa Weber concederam liminares proibindo a an�lise de requerimentos de impeachment sob as regras definidas por Cunha a partir da quest�o de ordem apresentada pelo DEM.

Num primeiro momento, o presidente da C�mara optou por apresentar ao Supremo uma defesa jur�dica da decis�o sobre o rito do impeachment. Na semana passada, em entrevista ao Estado, disse que n�o gostaria de analisar nenhum pedido de impeachment antes da an�lise das liminares de Teori e Rosa pelos 11 ministros no plen�rio da Corte.

Cunha j� havia comentado com aliados a possibilidade de revogar a quest�o de ordem. Por�m, ao ser estimulado por setores da oposi��o e tamb�m por movimentos sociais que pedem a sa�da de Dilma, o presidente da C�mara passou a reavaliar sua estrat�gia.

"Ele nos disse que vai acabar com a quest�o de ordem e fazer o que o Supremo quer", disse um parlamentar presente ao caf� da manh� com o presidente da C�mara. Questionado pela reportagem, Cunha afirmou que n�o havia tomado decis�o sobre o assunto.

Rela��o

Nas �ltimas semanas, sobretudo depois que as investiga��es da Procuradoria-Geral da Rep�blica avan�aram sobre Cunha, setores do governo passaram a cortej�-lo. Ele receberia apoio para permanecer no cargo e, em troca, n�o daria sequ�ncia aos pedidos de impeachment que recebeu na C�mara.

Cunha sempre recha�ou ter feito qualquer acordo com o governo. Ele, no entanto, admitiu que sua rela��o com o Pal�cio do Planalto melhorou depois que o ministro Jaques Wagner foi transferido do Minist�rio da Defesa para a Casa Civil. Os dois t�m conversado com frequ�ncia. O presidente da C�mara tamb�m chegou a ter uma reuni�o reservada com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva na qual falaram "sobre pol�tica".


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