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Estado de Minas

Defesa de Odebrecht acredita que Moro ir� revogar ordem de pris�o


postado em 30/10/2015 19:07 / atualizado em 30/10/2015 19:45

O criminalista Nabor Bulh�es, que defende o empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht, afirmou nesta sexta-feira, ap�s interrogat�rio de seu cliente em processo da Opera��o Lava-Jato, ter a expectativa de que o juiz federal S�rgio Moro revogue a pris�o preventiva de seu cliente.

"Temos a esperan�a a essa altura que o pr�prio magistrado reveja a pris�o preventiva decretada, porque quando decretada, o foi com base em fatos que foram absolutamente afastados durante a instru��o n�o apenas pela palavra de Marcelo (Odebrecht), mas pelas testemunhas da acusa��o, pelas testemunhas da defesa e pelos pr�prios delatores", afirmou Bulh�es, em Curitiba.

Odebrecht est� preso desde 19 de junho, quando foi deflagrada a Opera��o Erga Omnes, desdobramento da Lava-Jato. Nabor Bulh�es lembrou que um dos elementos que levaram � decreta��o de pris�o de Odebrecht, a troca de e-mails tratando do assunto navios-sonda, foi desqualificado pelo delator Pedro Barusco, ex-gerente de Engenharia da Petrobras, ouvido nesta quinta-feira, 29, no mesmo processo. "O pr�prio Barusco, gerente-executivo da Petrobras, diz que isso n�o passou de um enorme equ�voco do Minist�rio P�blicos e da Pol�cia Federal", destacou Bulh�es.

A decreta��o de pris�o de Odebrecht, segundo Nabor, sobre esse fundamento � "insubsistente".

"Marcelo teve a oportunidade de mostrar e demonstrar nas respostas que produziu circunstanciadamente, que as especula��es desenvolvidas em torno das suas notas pessoais, produzidas por ele para ele mesmo, n�o passaram de mistifica��es da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico."

Bulh�es disse, em entrevista � imprensa em Curitiba, que considera que ao fim de uma "penosa" instru��o processual, com seu cliente preso, h� a "absoluta constata��o de que Marcelo � absolutamente inocente".

"N�s temos a esperan�a, a expectativa, que o eminente magistrado, ciente e consciente que essa � a realidade efetiva dos autos, revogue a pris�o preventiva que j� se prorroga de maneira aflitiva por muito mais tempo de que se poderia imaginar e admitir", disse o criminalista. "Afinal, pris�o preventiva n�o significa antecipa��o de puni��o."


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