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Estado de Minas

Novos ministros fazem dos gabinetes locais para audi�ncias pol�ticas

Sem surpresas, maioria absoluta dos visitantes vem do PMDB


postado em 01/11/2015 10:26

No primeiro m�s � frente de suas pastas, os novos ministros de Dilma Rousseff transformaram seus gabinetes em ambientes disputados pelos parlamentares. As reuni�es com deputados e senadores dominam a agenda de Marcelo Castro (Sa�de), Helder Barbalho (Portos) e Celso Pansera (Ci�ncia e Tecnologia), confirmando o car�ter pol�tico pelo qual foram nomeados.

Sem surpresas, maioria absoluta dos visitantes vem do PMDB. A movimenta��o no gabinete de Castro - campe�o de audi�ncias pol�ticas - come�a cedo. Desde que assumiu a Sa�de, o ministro cumpriu 60 encontros com deputados, 10 com senadores, al�m de audi�ncias com vereadores, prefeitos e secret�rios da sa�de municipais. As reuni�es demoram cerca de meia hora e se estendem at� o fim da tarde. O in�cio das manh�s e das noites � reservado para tratar assuntos com sua equipe, que ainda est� em composi��o.

Diagn�stico

Ex-colegas da C�mara s�o s� elogios para o tom conciliador. “Havia uma demanda reprimida”, afirmou o deputado Odorico Monteiro, do PT cearense, que esteve pelo menos duas vezes com Castro nestes �ltimos dias. “Ficamos pr�ximos. Ele est� ouvindo pedidos, obras que precisam ser feitas, prioridades locais que necessitam ser atendidas”, completou.

O ministro afirma que a inten��o da rotina criada neste �ltimo m�s foi de fazer um diagn�stico das necessidades e estabelecer diretrizes.

Outro bom anfitri�o, Helder Barbalho encontrou espa�o, entre as viagens t�cnicas aos portos brasileiros e reuni�es com administradores de terminais hidrovi�rios, para receber 37 parlamentares. H� dias em que a agenda � totalmente dedicada a essa finalidade, com quase dez visitas. Entre atendimentos a deputados, especialmente, de Santa Catarina e Paran� para tratar de infraestrutura, vereadores e prefeitos v�m em maioria do Par� Estado de origem do ministro. Ele n�o nega sua fun��o de agente pol�tico.

Os mais pr�ximos relembram uma frase recorrente de Helder Barbalho: “O fato de voc� ser indicado pol�tico, n�o te desobriga de entregar resultados na �rea que voc� administra”.

Uma visitante ass�dua, a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), foi recebida tr�s vezes. Ela preside a Comiss�o de Or�amento e est�, por ora, trabalhando nas receitas de 2016. No pr�ximo ano, a Secretaria dos Portos ter� um or�amento prov�vel de R$ 13 bilh�es para o PAC. Em troca, a pasta deve enviar a verba de licita��es de terminais da Companhia das Docas direto para o caixa do Tesouro.

Celso Pansera n�o teve muito tempo � frente do Minist�rio de Ci�ncia e Tecnologia. Assumiu �s v�speras do feriado e viajou com a comitiva da presidente para a Finl�ndia. Nos 11 dias em que cumpriu agendo no Brasil, ele recebeu oito parlamentares. Mais da metade foram do PMDB, padr�o semelhante ao das pastas de Sa�de e Portos. Dos 60 deputados atendidos por Castro, 28 pertencem a mesma legenda. Das 37 visitas recebidas por Barbalho 21 s�o do PMDB.


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