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Estado de Minas

Congresso vira palco de confrontos pr� e contra impeachment e de atos contra Cunha


postado em 08/11/2015 09:00 / atualizado em 08/11/2015 11:29

Três cenas que refletem os momentos de tensão no parlamento: manifestantes pró-impeachment se algemam em pilastra da câmara, depois quase se atracam com integrantes do MST no gramado em frente ao congresso. Na semana passada, Eduardo Cunha foi alvo de 'chuva de dólares'(foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados )
Tr�s cenas que refletem os momentos de tens�o no parlamento: manifestantes pr�-impeachment se algemam em pilastra da c�mara, depois quase se atracam com integrantes do MST no gramado em frente ao congresso. Na semana passada, Eduardo Cunha foi alvo de 'chuva de d�lares' (foto: Alex Ferreira/C�mara dos Deputados )

Bras�lia – Os atos marcados para este domingo, em pelo menos 13 cidades, contra o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), s�o mais um cap�tulo na escalada de tens�o pol�tica que tomou conta at� mesmo do Sal�o Verde da C�mara. A troca de insultos, que muitas vezes transformam-se em confrontos f�sicos, teve in�cio ap�s a reelei��o da presidente Dilma Rousseff no ano passado. Permaneceu em alguns encontros de militantes favor�veis e contr�rios ao impeachment nas ruas das capitais brasileiras. H� 15 dias, integrantes do MST e do Movimento Brasil Livre (MBL) trocaram empurr�es e xingamentos no gramado em frente ao Congresso Nacional. Na �ltima semana, parlamentares governistas entraram em confronto com manifestantes algemados, defensores do impeachment, em frente � entrada do plen�rio da C�mara, fazendo com que a intoler�ncia chegasse ao centro do poder.


No mesmo dia, um manifestante atirou uma “chuva de d�lares” na cabe�a de Cunha. Irritado, o presidente da Casa baixou uma norma, v�lida a partir de sexta-feira passada, obrigando servidores e jornalistas a passar por detectores de metais. A medida provocou tantas cr�ticas que foi revogada no mesmo dia. “O que estamos vivenciando � uma fragilidade nas institui��es brasileiras. Quando voc� presencia um cidad�o jogando d�lares falsos na cabe�a do presidente da C�mara, independentemente da motiva��o, voc� tem a no��o de como nossas institui��es est�o fr�geis”, reclamou o vice-presidente da CPI da Petrobras, deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA).


Integrante da tropa de choque do presidente da C�mara, o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SD-SP), foi ir�nico ao ser confrontado com a nota falsa de US$ 100 com a ef�gie de Eduardo Cunha, que foi atirada sobre o peemedebista pelo manifestante do Levante Popular da Juventude Tiago Pereira. “Ele est� valorizado, as notas que fiz com o rosto da Dilma eram de US$ 50”, debochou, recordando-se das manifesta��es contra o PT durante a vota��o de um dos projetos do ajuste fiscal, Para, em seguida, falar s�rio. “� a tend�ncia que as pessoas passem a ficar insufladas. Pol�tica � como futebol. Se os jogadores brigam no campo, a torcida vai se atracar nas arquibancadas”, disse ele.

Para o diretor de Documento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antonio Augusto de Queiroz, a novidade da semana que passou – e que incluiu tamb�m um protesto acirrado de integrantes do Levante Popular da Juventude em frente � resid�ncia oficial de Cunha, na pen�nsula dos ministros – � que a presidente Dilma deixou de ser o �nico alvo das manifesta��es de rua. “Enquanto s� havia pessoas criticando o PT e a Dilma, Cunha deixava o livre tr�nsito no Congresso. Agora que ele tamb�m virou alvo, resolveu restringir o acesso ao Parlamento”, disse Toninho do Diap.

As manifesta��es previstas para hoje devem manter o tom cr�tico. O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, afirmou que os atos ser�o marcados pela presen�a de bonecos de Cunha . “As a��es nos estados v�o ter car�ter de escrachos. Vai ter boneco do Cunha que vai ser queimado, bem como de figuras que representam as pol�ticas que est�o sendo enfrentadas”, disse Boulos.

 


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