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Estado de Minas

Greve dos caminhoneiros causa seis pontos de interdi��o parcial em rodovias de MG, diz PRF

Os protestos fazem parte de uma a��o nacional dos caminhoneiros que afeta outros 11 estados


postado em 09/11/2015 16:47 / atualizado em 09/11/2015 19:02

Em Minas a maioria dos caminhoneiros está concentrada no acostamento ou ocupando apenas uma das faixas das rodovias(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Em Minas a maioria dos caminhoneiros est� concentrada no acostamento ou ocupando apenas uma das faixas das rodovias (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

De acordo com boletim divulgado pela Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) na tarde desta segunda-feira, seis pontos em rodovias que passam por Minas t�m registro de interdi��o parcial. Os protestos foram convocados pelo Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos. Em Minas os atos est�o sendo realizados na BR-381 no KM 359, em Bom Jesus do Amparo, no KM 398, em Jo�o Monlevade, e no KM 513, no munic�pio de Igarap�. Na BR-262 � o KM 412, em Igaratinga, que tem manifesta��o da categoria. J� na BR-040 os motoristas de caminh�o se concentram em Conselheiro Lafaiete, na altura do KM 627, e em Sete Lagoas, no KM 466.

A greve foi convocada pelo Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos. No comunicado distribu�do no fim do m�s passado, os trabalhadores informaram que a manifesta��o conta com o apoio de grupos que pedem a sa�da de Dilma da Presid�ncia, como o Movimento Brasil Livre, o Vem Pra Rua, o Revoltados OnLine e o Movimento Brasil Livre (MBL).

Ainda segundo informa��es da PRF, no come�o da manh� foram registrados alguns tumultos na BR-381, em Igarap�, com caminhoneiros se recusando a parar o que resultou em ve�culos danificados. Motoristas relatara, que sofreram amea�as e foram obrigados � aderir ao movimento. 

Os manifestantes, convocados pelas redes sociais pelo Comando Nacional do Transporte, criticam o governo de Dilma Rousseff e pedem o afastamento da presidente. De acordo com o movimento, h� manifesta��es em S�o Paulo, Minas Gerais, Goi�s, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, no Tocantins, Paran�, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, Esp�rito Santo, Rio Grande do Norte e em Pernambuco.

Entidades contr�rias ao movimento

Entidades da categoria divulgaram notas em que criticam o protesto.Por meio de nota, a Confedera��o Nacional dos Transportadores Aut�nomos (CNTA) classificou como imoral “qualquer mobiliza��o que se utiliza da boa f� dos caminhoneiros aut�nomos para promover o caos no pa�s e pressionar o governo em prol de interesses pol�ticos ou particulares, que nada t�m a ver com os problemas da categoria”. A CNTA disse n�o poder admitir que “pessoas estranhas, sem hist�rico algum de representa��o da categoria, utilizem-se do respeito que o caminhoneiro conquistou junto � opini�o p�blica pela for�a e import�ncia que exercem na economia do pa�s”, e que paralisa��es, greves e protestos s�o leg�timos desde que organizados por entidades sindicais com prerrogativa legal, e deflagradas por meio de delibera��o em assembleia geral.

A Confedera��o Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Log�stica (CNTTL), entidade filiada � Central �nica dos Trabalhadores (CUT), disse que os caminhoneiros est�o sendo usados em prol de interesses pol�ticos, e que o grupo n�o representa e n�o tem compromisso com a categoria. “Os caminhoneiros n�o precisam de mobiliza��o para derrubar governo. Os caminhoneiros precisam de mobiliza��o para regulamentar frete e pre�o de frete, para melhorar as condi��es de trabalho como pontos de parada com estrutura adequada, confort�vel e segura para atender suas necessidades. Quem realmente representa os interesses da categoria est� trabalhando e lutando para concretizar as reivindica��es dos caminhoneiros”, disse a entidade por meio de nota.

 Com informa��es de Alessandra Mello e Ag�ncia Brasil


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