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Estado de Minas

Mulher de Pizzolato diz ser mais 'tranquilo' viver na It�lia

Andrea Haas tem queixas contra o PT. "Pizzolato foi abandonado pelo partido, depois que o caso do mensal�o explodiu", afirma a mulher do condenado no mensal�o


postado em 10/11/2015 09:59 / atualizado em 10/11/2015 10:14

Pizzolato cumpre pena em Brasília, noComplexo Penitenciário da Papuda(foto: José Cruz/ Agência Brasil )
Pizzolato cumpre pena em Bras�lia, noComplexo Penitenci�rio da Papuda (foto: Jos� Cruz/ Ag�ncia Brasil )

Ap�s ter seguido Henrique Pizzolato em sua fuga do Brasil e ter permanecido ao seu lado em todos os momentos, desde a clandestinidade at� a sua pris�o em fevereiro de 2014, Andrea Haas, mulher do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, alega preferir a dist�ncia a viver no Brasil. "N�o voltei porque aqui estou tranquila, n�o sofro o ass�dio da imprensa", disse. Apesar de estar sozinha, sem ter a fam�lia por perto, ela escolheu a vida de cidad� inc�gnita.

Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de pris�o por corrup��o e lavagem de dinheiro no processo do mensal�o. Fugiu para It�lia em 2013 usando passaporte falso emitido em nome do irm�o Celso, morto h� pelo menos 30 anos em acidente de carro.

Em Modena, ela prepara um pedido de revis�o criminal do mensal�o que deve ser apresentado ao Supremo Tribunal Federal, ainda sem data. Andrea espera que o marido seja novamente julgado. "O fato � que estou mais forte e sei que ele tamb�m, o que n�o quer dizer que a Papuda (penitenci�ria em Bras�lia) n�o seja horr�vel. Ele n�o deveria estar l�", afirmou.

'Abandono'

A mulher do condenado do mensal�o tem queixas contra o PT. "Pizzolato foi abandonado pelo partido, depois que o caso do mensal�o explodiu, o PT simplesmente fez de conta que n�o era com ele (...). A base do partido, a milit�ncia, come�ou a se definhar ali."

Inconformada com a extradi��o, ela elogia a popula��o carcer�ria da It�lia. Na pris�o de Modena, onde Pizzolato ficou preso 18 meses at� ser extraditado para o Brasil, ela se relacionou com familiares de outros detentos e conheceu volunt�rios que frequentam a penitenci�ria. "Vi solidariedade entre as pessoas l� dentro."

Os presos do andar do pavilh�o onde Pizzolato estava, tentaram, como puderam, ajudar o brasileiro, e assinaram em massa um pedido feito por um senador italiano para que Pizzolato n�o fosse mandado ao Brasil.

Ela lembra do momento em que recebeu a not�cia de que o marido ia ser levado da pris�o italiana pelas autoridades brasileiras. "Foi horr�vel, imagin�vamos que seria naquele dia, mas n�o t�nhamos certeza, at� porque estive na pris�o naquela manh� e ningu�m nos disse nada, nem ele sabia. A dire��o n�o nos avisou que aquele seria nosso �ltimo abra�o. O pastor Romulus (amigo do casal) tamb�m esteve com ele, mas deixou a penitenci�ria sem ser informado", diz.

O casal viveu em um apart-hotel discreto na periferia de Modena, com di�ria de 50 euros, de dif�cil acesso.


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