
Bras�lia - Ap�s participar de audi�ncia p�blica na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado para discutir o projeto do senador Jos� Serra (PSDB-SP) que estabelece um teto para a d�vida p�blica, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que a discuss�o sobre os limites da d�vida � de car�ter pol�tico. "O que n�s proporcionamos s�o diversos cen�rios e consequ�ncias e um pouco das implica��es da pol�tica econ�mica e fiscal que, ao estabelecer meta de m�dio e longo prazo, t�m que ser feitas", disse Levy.
Sobre o curto prazo, o ministro ressaltou que o governo est� olhando a situa��o atual e o que � preciso ser feito, mas frisou a necessidade de pensar no longo prazo. "O governo est� pensando no curto prazo e tomando medidas necess�rias para trazer a estabilidade no curto prazo, mas tem que ter um pouquinho de ambi��o e tem que pensar no longo prazo e o longo prazo voc� faz com sinaliza��o e criando arcabou�o que permita criar outras medidas", destacou.
Para o ministro, a discutir os limites da d�vida remete aos objetivos para o Brasil no longo prazo. "A gente quer uma economia moderna e que est� acompanhando a economia digital, a internet, a integra��o maior do Brasil nos fluxos de investimento e abrir oportunidades de trabalho e investimento para as empresas e pessoas", avaliou.
Sobre os questionamentos do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) em rela��o ao projeto, Levy afirmou que as considera��es do parlamentar s�o importantes e t�cnicas e que ser�o analisadas e objeto da discuss�o dos t�cnicos. "O princ�pio da posposta n�o foi questionado e faz parte da discuss�o e do prop�sito da audi�ncia p�blica", finalizou.
Vetos
O ministro da Fazenda avaliou positivamente a an�lise dos vetos realizada na ter�a-feira, 17, pelo Congresso. Os parlamentares decidiram por manter o veto da presidente Dilma Rousseff sobre o reajuste dos servidores do judici�rio. De acordo com ele, a decis�o reforma o compromisso da sociedade brasileira para superar esta fase e entrar numa fase de crescimento e discuss�es de coisas mais importantes para a economia e fazer transi��o entre esse per�odo p�s boom das commodities.
Para ele, a decis�o est� em linha com o compromisso do governo para "fazer tudo que precisa para o Brasil crescer e estar olhando atentamente para os diversos setores da economia e criando mecanismos de financiamento do investimento e do crescimento econ�mico".