(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Lei de cotas faz parte de processo que n�o pode parar, afirma Dilma

Em cerim�nia no Pal�cio do Planalto, presidente disse que � preciso privilegiar aqueles que permaneceram por s�culos "apartados"


postado em 19/11/2015 14:19 / atualizado em 19/11/2015 14:58

Durante o evento, Dilma entregou títulos de posse e cessão de uso de terras para comunidades quilombolas, beneficiando 2.457 famílias (foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
Durante o evento, Dilma entregou t�tulos de posse e cess�o de uso de terras para comunidades quilombolas, beneficiando 2.457 fam�lias (foto: Ant�nio Cruz/Ag�ncia Brasil)
 

A presidente Dilma Rousseff (PT) fez nesta quinta-feira um discurso em defesa da pol�tica de cotas para negros e disse que � preciso privilegiar aqueles que permaneceram por s�culos apartados. "A lei de cotas faz parte de um processo que n�o pode parar", afirmou, durante cerim�nia comemorativa pelo Dia Nacional da Consci�ncia Negra, que � celebrado nesta sexta-feira, no Pal�cio do Planalto.


"Sem a��es demorar�amos ainda mais para chegar ao est�gio atual e come�ar a reduzir fosso secular entre brancos e negros no Brasil", ponderou.

Na cerim�nia, a presidente entregou t�tulos de posse e cess�o de uso de terras para comunidades quilombolas. Segundo o governo, as medidas beneficiam 2.457 fam�lias. Dilma afirmou que no Brasil a pobreza sempre teve uma cor predominante: "a cor negra". "Por isso os impactos positivos do Bolsa-Fam�lia, do Minha casa, minha vida s�o maiores nas popula��es negras."

Segundo ela, � preciso enfrentar a exclus�o racial "que historicamente marcou nosso pa�s" para reparar injusti�as cometidas contra a comunidade negra e tentar pagar a "imensa d�vida social" que o Brasil tem com os negros.

"Sabemos que por conta de anos a fio, de centenas de anos, que n�s tivemos de escravid�o em nosso pa�s, temos que olhar e ter a consci�ncia que � necess�rio privilegiar aqueles que permaneceram por s�culos apartados e at� desconsiderados na divis�o da riqueza".

No final do seu discurso, a presidente ressaltou que a toler�ncia � o melhor caminho para evitar casos de preconceitos e, sem citar os ataques terroristas na Fran�a, condenou atos de xenofobia e o racismo.

Conflito

A representante da Coordena��o Nacional das Comunidades Quilombolas, Sandra Maria Andrade, que participou da cerim�nia, destacou a marcha das mulheres negras realizada ontem em Bras�lia e lembrou em seu discurso do epis�dio de conflito entre as manifestantes e o grupo que est� acampado no gramado do Congresso e que pede a sa�da da presidente Dilma. "Os acampados que est�o tirando f�rias ali, acho que v�o sair mais r�pido", provocou.

Nesta quarta-feira, respons�veis pela marcha das mulheres negras afirmaram que iriam entrar na Justi�a e denunciar os acampados pela agress�o, que classificaram como "racismo".

Sandra afirmou ainda que o movimento espera contar "com a sensibilidade" de Dilma no apoio �s comunidades negras e ressaltou que o grupo defende o mandato da presidente. "N�o haver� golpe, presidente. Isso n�s podemos afirmar."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)