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Estado de Minas

Tucanos pedem quebra de decoro contra Delc�dio do Amaral

PSDB pede ao presidente do Senado, Renan Calheiros, que encaminhe � Comiss�o de �tica da Casa c�pia da decis�o da maioria do plen�rio pela manuten��o da pris�o de Delc�dio do Amaral


postado em 27/11/2015 06:00 / atualizado em 27/11/2015 07:32

Um processo de quebra de decoro parlamentar contra o senador Delc�dio do Amaral (PT-MS) pode ser aberto j� nos pr�ximos dias, depois que l�deres do PSDB pediram � presid�ncia do Senado que envie � Comiss�o de �tica c�pia da decis�o tomada na quarta-feira pela maioria dos parlamentares pela manuten��o da pris�o do petista. “� inevit�vel que o conselho se manifeste. Se vai notificar o Supremo, como n�o vai notificar o �rg�o interno de �tica?”, questionou o l�der do PSDB na Casa, C�ssio Cunha Lima (PB).


O Senado ter� que enviar o of�cio para o Supremo Tribunal Federal (STF) para comunicar � Corte sobre a decis�o tomada. Isso porque, quando um senador � preso no exerc�cio do mandato, cabe � Casa decidir sobre a manuten��o da pris�o em raz�o do foro privilegiado. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) ainda n�o decidiu sobre a proposta dos tucanos nem remeteu � Corte o resultado da vota��o. Segundo Cunha Lima, Renan ficou de analisar o pedido. “Conversei por telefone com o presidente Renan e ele recebeu de forma simp�tica a proposta e ficou de retornar”, disse.


O senador A�cio Neves, presidente do PSDB, refor�ou a necessidade da remessa do documento que manteve Delc�dio preso � Comiss�o de �tica, onde deve se desenrolar a discuss�o. O tucano criticou, o que considerou “incompreens�vel”, o fato de que at� agora, a presidente Dilma Rousseff (PT) n�o tenha se manifestado em raz�o da pris�o do petista, que atuava como l�der do governo no Senado.


“� extremamente grave. Incompreens�vel. � o l�der do governo... Do ponto de vista pessoal, lamento pelo senador Delc�dio, mas do ponto de vista institucional, � incr�vel que a presidente da Rep�blica n�o se manifeste. � como se n�o tivesse absolutamente nada a ver com isso”, afirmou A�cio.


O tucano aproveitou o agravamento da crise pol�tica para defender tamb�m o impeachment da presidente Dilma. “A oposi��o est� fazendo o seu papel. Para a oposi��o, a solu��o efetiva para o Brasil superar esta crise era o afastamento j� do presidente da C�mara (Eduardo Cunha) para que o Congresso pudesse ter uma nova agenda, o afastamento da presidente da Rep�blica. Cabe � oposi��o fazer o que estamos fazendo: apontando caminhos para o pa�s”, defendeu o senador. (Com ag�ncias)

Apreens�o na c�mara

A pris�o do senador Delc�dio do Amaral (PT-MS) causou apreens�o entre correligion�rios e aliados do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha passou a quarta-feira acompanhando os desdobramentos da pris�o do senador e adotou como estrat�gia n�o comentar publicamente o epis�dio. Nos bastidores, no entanto, o peemedebista considerou a pe�a da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) “fr�gil” para justificar a pris�o do petista. Os partidos de oposi��o pretendem usar a pris�o de Delc�dio como argumento para a necessidade de afastamento de Cunha, sob a an�lise de que ele tem manobrado para atrapalhar o processo de cassa��o no Conselho de �tica da C�mara dos Deputados. O clima de apreens�o n�o s� contaminou a presid�ncia da Casa, mas tamb�m o plen�rio. Nessa quinta-feira (26), houve conversas entre deputados federais sobre a possibilidade de novas pris�es de parlamentares no rastro da Opera��o Lava-Jato.


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