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Estado de Minas

Fam�lia e amigos aconselham Delc�dio a fazer dela��o premiada

Na dela��o, senador contaria o que sabe sobre o esquema de corrup��o e desvios na Petrobras em troca de benef�cios concedidos pela Justi�a


postado em 28/11/2015 15:08

Senador foi preso acusado de tentar atrapalhar investigações da Lava-Jato(foto: Wilson Dias/Agencia Brasil )
Senador foi preso acusado de tentar atrapalhar investiga��es da Lava-Jato (foto: Wilson Dias/Agencia Brasil )

Parentes e amigos de Delc�dio Amaral (PT-MS) aconselharam o senador a negociar um acordo de dela��o premiada. Eles avaliam que esse seria o melhor caminho para tirar o petista da pris�o ainda este ano, a tempo de passar o Natal com a fam�lia.

Em conversas reservadas nos �ltimos dois dias, o entorno mais pr�ximo do senador considerou pequenas as chances de Delc�dio conseguir um habeas corpus na Justi�a ap�s a divulga��o da grava��o feita por Bernardo Cerver�. Na conversa, Delc�dio relata suposta press�o a ministros do Supremo Tribunal Federal em busca de um habeas corpus para o ex-diretor da Petrobr�s Nestor Cerver�, pai de Bernardo.

A mulher de Delc�dio, Maika, que visitaria o marido neste fim-de-semana na Superintend�ncia da Pol�cia Federal, em Bras�lia, para tratar do tema da dela��o premiada, era uma ferrenha defensora da estrat�gia e discutiu o assunto com o advogado do senador. Ela tem dito que o marido n�o pode pagar sozinho por erros cometidos pelo PT e pelo Planalto - Delc�dio era l�der do governo at� ser preso pela PF na quarta-feira.

Na dela��o, Delc�dio contaria o que sabe sobre o esquema de corrup��o e desvios na Petrobr�s em troca de benef�cios concedidos pela Justi�a.

No depoimento que prestou na quinta-feira � PF, Delc�dio citou a presidente Dilma Rousseff, de maneira espont�nea, pelo menos tr�s vezes. “A ent�o ministra (de Minas e Energia no governo Lula) Dilma j� conhecia Nestor Cerver� desde a �poca em que ela atuou como secret�ria de Energia no governo Ol�vio Dutra, no Rio Grande do Sul”, afirmou o senador.

“Como a �rea de explora��o de g�s era bastante desenvolvida naquele Estado, havia contatos permanentes entre a Diretoria de G�s e Energia da Petrobr�s e a secretaria comandada pela Dilma Rousseff”, disse.

O acordo de dela��o precisa ser acertado com a Procuradoria-Geral da Rep�blica e, depois, homologado pelo STF.


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