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Estado de Minas

PF indicia acusado de operar caixa 2 de petista e tucano


postado em 27/11/2015 15:31 / atualizado em 27/11/2015 15:37

A Pol�cia Federal indiciou o contador Roberto Trombeta e seus s�cios Rodrigo Morales e Mariana de Paula por forma��o de quadrilha e lavagem de dinheiro em conjunto com o doleiro Alberto Youssef, na Lava Jato. Trombeta foi acusado pelo dono da UTC e delator Ricardo Pessoa de lavar dinheiro da empreiteira para o caixa dois das campanhas de Aloizio Mercadante ao governo de S�o Paulo, e do tucano Aloysio Nunes, ao Senado, ambas em 2010.

Trombeta e seu s�cio firmaram um acordo de dela��o premiada e prometeram contar o que sabem aos investigadores em troca de benef�cios como redu��o da pena. De acordo com a Pol�cia Federal, o contador, seus s�cios e Youssef "mantinham v�nculos com o fim de produzir documentos falsos para dissimular a origem, movimenta��o e localiza��o de recursos decorrentes de crimes tais como evas�o de divisas, corrup��o ativa e passiva entre outros antecedentes." O indiciamento ocorreu em uma investiga��o contra o contador na Justi�a Federal no Paran�.

A cita��o ao contador pelo empreiteiro Ricardo Pessoa levou � abertura de inqu�ritos para investigar o atual ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, e o senador Aloysio Nunes - candidato a vice na chapa de A�cio Neves � Presid�ncia no ano passado - no Supremo Tribunal Federal (STF). Como o caso dos dois n�o envolve a Petrobras, a relatoria ficou com o ministro Celso de Mello.

A Pol�cia Federal chegou ao nome de Trombeta e de seus s�cios a partir da identifica��o dos contatos telef�nicos de Alberto Youssef, principal doleiro investigado pela opera��o e um dos primeiros delatores que revelou o esquema de corrup��o e propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014.

O senador e o ministro negam veementemente envolvimento em irregularidades. Mercadante confirma a exist�ncia de um encontro com o Ricardo Pessoa em 2010, por solicita��o do dono da UTC, mas afirma que n�o houve discuss�o de valores para campanha, "tampouco solicita��o de recursos de caixa dois por parte do coordenador de campanha".

Em junho, quando foi acusado por Pessoa, Aloysio Nunes declarou que a doa��o feita pela UTC � sua campanha em 2010 "foi efetiva e legalmente arrecadada", conforme "consta da presta��o de contas encaminhada � Justi�a Eleitoral".

"Em 2010, n�o havia opera��o Lava Jato e eu, como a imensa maioria dos brasileiros, n�o tinha conhecimento das rela��es prom�scuas entre a UTC e a Petrobras", declarou Aloysio.

Quando foi instaurado o inqu�rito, Mercadante informou que s� iria se manifestar ap�s ser notificado sobre o caso.

A defesa de Trombeta e seus s�cios afirmou que n�o iria comentar o indiciamento. A defesa de Youssef tamb�m n�o quis comentar o caso.


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