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Estado de Minas

Cacareco, Mosquito e Macaco Ti�o: casos inusitados da vota��o manual

Com a vota��o em c�dulas, o Brasil j� viu um rinoceronte conquistar 100 mil votos, um chimpanz� chegar aos 400 mil e um "prefeito mosquito" vencer as elei��es municipais


postado em 01/12/2015 13:06

Modelo da cédula eleitoral de Brasília nas eleições de 1990
Modelo da c�dula eleitoral de Bras�lia nas elei��es de 1990
O poss�vel retorno das vota��es manuais para as elei��es municipais em 2016, anunciado nesta segunda-feira (30/11) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), traz � mem�ria dos brasileiros momentos curiosos ocorridos durante elei��es. Com o antigo voto em c�dula, o eleitor precisava apenas escrever o nome ou n�mero do candidato em um papel selecionado pelo TSE. Os votos nulos eram ent�o usados em forma de protestos e, al�m de conterem relatos de fraudes, protagonizaram grandes “micos” da pol�tica brasileira.

Em 1959, o Brasil registrou o primeiro caso de protesto nas elei��es manuais. Um rinoceronte apelidado de "Cacareco" venceu as elei��es para vereador de S�o Paulo. O partido mais votado recebeu cerca de 95 mil votos, enquanto o rinoceronte, sozinho, obteve aproximadamente 100 mil votos. Os pontos foram considerados nulos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado.

Em 1987, como forma de protesto contra a incapacidade do governo municipal de conter uma epidemia de dengue, a cidade de Vila Velha, no Esp�rito Santo, elegeu um inseto para ocupar a prefeitura local. O nome "mosquito" apareceu em mais de 29 mil c�dulas. Mais uma vez, a Justi�a anulou os votos e declarou vit�ria ao segundo colocado mais votado.

Outro fato curioso ocorreu em 1988, no Rio de Janeiro, desta vez com o Macaco Ti�o. O animal virou celebridade no pa�s ap�s receber mais de 400 mil votos dos eleitores para o cargo de prefeito da cidade, alcan�ando o que seria equivalente ao terceiro lugar entre 12 candidatos. Ti�o tamb�m foi parar no "Guiness World Records" como o chimpanz� a receber mais votos no mundo.

Burro, cachorro e cientista

O Brasil n�o foi o �nico a protagonizar candidatos bizarros durante as elei��es. Nas elei��es de 2012, um grupo de ao menos 40 pessoas tentou emplacar a candidatura de um burro como vereador da cidade de Guayaguil, no Equador. O Senhor Burro chegou a desfilar nas ruas da regi�o, mas, obviamente, sua candidatura foi oficialmente negada pela Justi�a Eleitoral.

Modelo da cédula eleitoral de Brasília nas eleições de 1990
Modelo da c�dula eleitoral de Bras�lia nas elei��es de 1990
Modelo da cédula eleitoral de Brasília nas eleições de 1990
Modelo da c�dula eleitoral de Bras�lia nas elei��es de 1990
Nos Estados Unidos, um cachorro da ra�a Bull Terrier, chamado de Satchel, concorreu ao cargo de presidente do pa�s. A primeira-dama? Uma galinha chamada M�e Poulet. O caso rendeu repercuss�o internacional. A inten��o foi alertar a popula��o quanto � pouca aten��o dada pelo governo � prote��o dos animais.

N�o s� os bichos protagonizaram os casos inusitados. O ic�nico cientista Charles Darwin foi utilizado pela popula��o do estado de Georgia como protesto contra a candidatura de Paul Broun. Cerca de 4 mil eleitores votaram em Darwin para ocupar a cadeira do Congresso norte-americano. O candidato falso, entretanto, n�o chegou nem perto do oponente, que ganhou cerca de 250 mil votos.

Falta de verba no TSE
Por falta de dinheiro, as elei��es municipais de 2016 ser�o realizadas manualmente. � a primeira vez que isso acontecer� desde 2000, quando todo o eleitorado brasileiro come�ou a votar eletronicamente. A informa��o de que o contingenciamento impedir� elei��es eletr�nicas foi publicada no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) de segunda-feira (30/11).

Por meio de nota, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que mais de R$ 428 milh�es deixar�o de ser repassados para a Justi�a Eleitoral, "o que prejudica a compra e manuten��o de equipamentos necess�rios para as elei��es de 2016".

A portaria afirma ainda que ficam indispon�veis para empenho e movimenta��o financeira um total de R$ 1,7 bilh�o para STF (R$ 53,2 milh�es), STJ (R$ 73,3 milh�es), Justi�a Federal (R$ 555 milh�es), Justi�a Militar da Uni�o (R$ 14,9 milh�es), Justi�a Eleitoral (R$ 428,9 milh�es), Justi�a do Trabalho (R$ 423 milh�es), Justi�a do Distrito Federal (R$ 63 milh�es) e Conselho Nacional de Justi�a (R$ 131 milh�es).


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