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Estado de Minas GUERRA POL�TICA

Cunha acusa Dilma de "mentir � na��o" ao dizer que n�o faz barganha

"Eu quero deixar bem claro que a presidente mentiu � na��o quando disse que o seu governo n�o autorizou qualquer barganha. Ela simplesmente estava participando de uma negocia��o", disse Cunha, se referindo � CPMF como moeda de troca


postado em 03/12/2015 11:18 / atualizado em 03/12/2015 14:29

Eduardo Cunha disse que a presidente deveria
Eduardo Cunha disse que a presidente deveria "se ater ao fato" (impeachment) em vez partir para "o ataque pessoal" (foto: Luis Macedo / C�mara dos Deputados)

O presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), acusou a presidente Dilma Rousseff (PT) de "ter mentido � na��o" durante pronunciamento � imprensa, na noite dessa quarta-feira (2). Dilma falou a jornalistas menos de duas horas depois de o peemedebista ter aberto o processo de impeachment. Cunha contra-atacou Dilma, nesta quinta-feira, afirmando que ela faltou com a verdade ao dizer que n�o participou de barganha para evitar a deflagra��o do impeachment na C�mara.

Em seu pronciamento � imprensa, a presidente Dilma  negou que o Planalto tenha negociado para tentar impedir Cunha de decidir pela abertura do pedido do impeachment em troca do apoio de petistas para barrar o processo contra o peemedebista no Conselho de �tica."Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha, muito menos aquelas que atentam contra o livre funcionamento das institui��es democr�ticas do meu pa�s", afirmou Dilma.

Cunha rebateu a presidente dizendo que ela teria usado a aprova��o da volta da CPMF como moeda de troca para que ele conseguisse o apoio de petistas no Conselho de �tica da C�mara.

O presidente da C�mara � alvo de processo no Conselho de �tica da Casa por quebra do decoro parlamentar. A acusa��o foi gerada por depoimento dele � CPI da Petrobras, Cunha disse aos integerantes da comiss�o que n�o possui conta banc�ria  no exterior. Fato desmentido pelo Minist�rio P�blico da Su��a, que apontou Cunha como benefic�rio de conta banc�ria naquele pa�s.

CPMF

De acordo com Eduardo Cunha, Dilma chamou o deputado Andr� Moura (PSC-SE), um dos aliados do presidente da C�mara, para propor que, em troca da aprova��o da CPMF, o PT votasse a favor de Cunha no Conselho de �tica.

"Eu quero deixar bem claro que a presidente mentiu � na��o quando disse que o seu governo n�o autorizou qualquer barganha. Ela simplesmente estava participando de uma negocia��o. O ministro (Jaques Wagner) levou um deputado ( Andr� Moura) ao gabinete e l� a presidente queria que tivesse o comprometimento de aprovar a CPMF. Eu n�o sabia da presen�a do deputado e sequer do conte�do do di�logo e simplesmente me troxeram a proposta", afirmou Cunha em entrevista coletiva convocada para a manh� desta quinta-feira na C�mara.



Leia a �ntegra do pronuncimento da presidente Dilma Rousseff:

"No dia de hoje, voc�s viram que foi aprovado pelo Congresso Nacional, o proejto de lei que atualiza a meta fiscal, permitindo a continuidade dos servi�os p�blicos fundamentais para todos os brasileiros.

Ainda hoje, eu recebi com indigna��o a decis�o do senhor presidente da C�mara dos Deputados de processar pedido de impeachment contra mandato democraticamente conferido a mim pelo povo brasileiro.

S�o inconsistentes e improcedentes as raz�es que fundamentam este pedido. Nao existe nenhum ato il�cito praticado por mim. N�o paira por mim  nenhuma suspeita de desvio de dinheiro p�blico, n�o possuo conta no exterior, nem ocultei do conhecimento p�blico a exist�ncia de bens pessoais. Nunca coagi, ou tentei coagir institui��es ou pessoas na busca de satisfazer meus interesses.

Meu passado e meu presente atestam a minha idoneidade e meu inquestion�vel compromisso com as leis e a coisa p�blica.

Nos �ltimos tempos e, em especial, nos �ltimos dias, a imprensa noticiou que haveria interesse na barganha dos votos de membros da base governista no Conselho de �tica da C�mara dos Deputados. Em troca, haveria o arquivamento dos pedidos de impeachment.

Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha. Muito menos com aquelas que atentam contra o livre funcionamento das institui��es democr�ticas do meu pa�s, bloqueiam a justi�a, ou ofendam os princ�pios morais e �ticos que devem governar a vida p�blica.

Tenho convic��o e absoluta tranquilidade quanto � improced�ncia desse pedido, bem como, quanto ao seu justo arquivamento. N�o podemos deixar as conveni�ncias e os interesses indenfens�veis abalarem a democracia e a estabilidade do nosso pa�s.

Devemos ter tranquilidade e confiar nas nossas institui��es e no estado democr�tico de direito.

Obrigado a todos voc�s e muito boa noite!"

 


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