Como parte da estrat�gia para enfrentar o processo de impeachment, o PT vai propor a articula��o de uma frente com partidos, movimentos sociais, governadores, parlamentares e setores organizados da sociedade em defesa da legalidade e da legitimidade do mandato da presidente Dilma Rousseff. A estrat�gia faz parte de uma resolu��o pol�tica que ser� votada nesta sexta-feira, 4, pela Executiva Nacional PT, reunida hoje em S�o Paulo.
A ideia � unir partidos aliados como PCdoB, siglas que j� se posicionaram contra o impeachment como Rede e PSOL al�m de setores do PSB e PMDB. Por outro lado, o partido sa�da manifesta��es de entidades representativas como Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que tiveram papel decisivo no impeachment do ex-presidente Fernando Collor e agora se posicionaram contra a decis�o do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Em uma terceira frente, o PT vai apostar nas mobiliza��es populares puxadas por movimentos que t�m afinidade ideol�gica com o partido como Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e Uni�o Nacional dos Estudantes (UNE).
Convocadas pela CUT, essas entidades v�o participar de uma reuni�o na segunda-feira, 7, no Sindicato dos Engenheiros de S�o Paulo, para definir a estrat�gia de a��o e aprovar um calend�rio de manifesta��es. O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva confirmou presen�a na reuni�o. As datas mais prov�veis s�o os dias 15 e 16 de dezembro. "Tem muita gente trabalhando na unifica��o dos movimentos", disse Raimundo Bonfim, da CMP.