Bras�lia - Ap�s ser derrotado em plen�rio com a elei��o da chapa oposicionista para compor a comiss�o especial que decidir� sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff e, horas depois, comemorar decis�o do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que sustou todo o processo, o governo suspendeu qualquer desenho de estrat�gia.
O governo tamb�m passar� a defender um recesso parcial, com as atividades legislativas sendo encerradas na pr�xima quinta-feira, 17, e retomadas em 11 de janeiro.
De acordo com participantes da reuni�o, a ordem no Planalto � suspender qualquer estrat�gia at� o pr�ximo dia 16, quando os ministros do Supremo re�nem-se para decidir sobre os questionamentos apresentados pelo PCdoB a respeito da forma��o de chapa com candidaturas avulsas e da realiza��o de vota��o secreta para escolher os integrantes da comiss�o do impeachment.
Anteriormente contr�rio ao recesso para evitar desgaste do governo com manifesta��es de rua, o governo passou agora a defender uma interrup��o parcial dos trabalhos para n�o "estressar as bancadas".
Segundo l�deres governistas que participaram da reuni�o, o tom no Planalto � de cautela e n�o de comemora��o. Na avalia��o do governo, a decis�o de Fachin apenas equilibrou o jogo. L�deres avaliaram, por exemplo, que a vota��o secreta � "a tenta��o do dem�nio". O l�der do governo, Jos� Guimar�es (PT-CE), prop�s um acompanhamento meticuloso da situa��o.
A an�lise inicial mostra que mais de 20 deputados governistas n�o estavam presentes, o que eleva o placar pr�-Dilma para 219 votos (199 votos a favor da chapa governista ontem mais os 20 ausentes).
No hor�rio da reuni�o, deputados da ala oposicionista do PMDB ainda n�o haviam protocolado pedido de destitui��o do l�der do partido, Leonardo Picciani (RJ), que n�o participou do encontro. A quest�o, no entanto, j� preocupa o Planalto, pois a mudan�a no maior partido da C�mara coloca o grupo de 66 deputados sob as ordens de um comando contr�rio � presidente Dilma Rousseff.
Na reuni�o, o governo anunciou o ex-deputado do PT, Geraldo Magela, como novo assessor de Berzoini para lidar com as bancadas no Congresso. Ele assume o lugar de Tadeu Filippelli (PMDB).
