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Estado de Minas

Mesmo com decis�o do STF, derrota na comiss�o foi cabal para governo, diz A�cio


postado em 09/12/2015 13:37 / atualizado em 09/12/2015 13:56

Senador Aécio Neves(foto: PSDB/Divulgacao)
Senador A�cio Neves (foto: PSDB/Divulgacao)
Bras�lia - O presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), afirmou nesta quarta-feira, que o governo deve ter se "assustado" com o resultado da vota��o secreta nessa ter�a-feira (8) que elegeu uma chapa pr�-impeachment da presidente Dilma Rousseff para a comiss�o especial da C�mara que apreciar� o impedimento da petista. Na elei��o realizada nessa ter�a-feira � noite, foram 272 votos para a chapa favor�vel ao afastamento da petista e 199 para a chapa governista.

O tucano classificou o resultado como uma derrota "cabal" e "acachapante" para o governo, independente da decis�o posterior do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu a instala��o do colegiado at� a pr�xima quarta-feira (16). Segundo ele, n�o surtiu efeito a a��o do governo de distribuir cargos - "a sua marca mais forte" - para ter votos da base.

"Acho at� que o governo, que ontem corria para (votar) o processo de impeachment, agora deve estar se acautelando para fazer as contas, porque n�o teve sequer 200 votos numa vota��o secreta. Imagine quando for numa vota��o aberta e o parlamentar tiver sendo pressionado pela sua base", disse A�cio, em entrevista no Senado. Para Dilma ser afastada pela C�mara s�o necess�rios 342 votos.

O presidente do PSDB disse n�o considerar que houve uma interfer�ncia do STF ap�s a Corte sustar, por meio de liminar do ministro Luiz Edson Fachin, a instala��o da comiss�o da C�mara. Ap�s se reunir com o l�der tucano na Casa e ex-procurador da Rep�blica, Carlos Sampaio (SP), para conversar sobre a decis�o do STF, ele afirmou que o partido entrar� como "amicus curiae" (parte interessada) na a��o que discute no Supremo o rito do impeachment no Legislativo.

A�cio destacou que h� d�cadas a vota��o para a elei��o de comiss�es � feita de forma secreta. Sampaio afirmou que o regimento interno da C�mara prev� essa modalidade de vota��o para impedir a interfer�ncia do governo em decis�es internas do Congresso. "H� 20 anos qualquer elei��o � secreta", disse o l�der tucano.

Recesso


O presidente do PSDB repetiu a defesa de se antecipar, de 1º de fevereiro para 15 de janeiro, a volta dos parlamentares do recesso para discutirem e votarem o impeachment de Dilma. Ele disse que essa � uma posi��o de "equil�brio" entre a posi��o inicial do governo - de n�o te recesso - e a da oposi��o - que defendia o retorno dos trabalhos s� em fevereiro.

"Quando voltarem para o Congresso, os parlamentares estar�o mais sintonizados com o sentimento do Brasil, que n�o � da perman�ncia da presidente Dilma", disse o senador.

Infla��o

A�cio afirmou que o resultado do IPCA - que ultrapassou a barreira dos 10% no acumulado de 12 meses - demonstra a absoluta incapacidade de o governo Dilma conduzir a economia. O resultado, divulgado hoje pelo IBGE, mostrou uma acelera��o em novembro, de 1,01% no m�s passado - ao longo de 12 meses o �ndice atingiu a marca de 10,48%.

"Estamos passando pela pior das equa��es: juros na estratosfera - hoje 60 milh�es de brasileiros est�o endividados -, a infla��o ultrapassando 10% e o desemprego alcan�ando quase 10%, com 2 milh�es de postos de trabalho fechados desde a �ltima elei��o. Esse � o desfecho final da trag�dia que foi o governo do PT nos �ltimos anos", criticou.

Questionado se a eleva��o da Selic em janeiro, conforme tem se especulado no mercado, ajudaria a debelar a infla��o, o tucano disse que a medida n�o surtiria mais efeito. "O Brasil vive nos �ltimos meses uma crise de credibilidade e de confian�a. Enquanto n�o houver um governo que inspire credibilidade e confian�a como um todo, vamos continuar tendo os piores indicadores econ�micos da hist�ria econ�mica", disse.

Para o tucano, a crise n�o � mais econ�mica ou moral, mas sim social. Segundo A�cio, a gest�o petista tem punido os mais pobres, justamente aqueles, em sua opini�o, que "o governo do PT - no seu discurso populista e demag�gico - diz defender". Ele disse que a infla��o pune, primeiro, as pessoas que o governo tentou fazer de "biombo eleitoral".


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