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Estado de Minas

Institui��es est�o funcionando e Pa�s vive normalidade democr�tica, diz Temer


postado em 09/12/2015 14:19 / atualizado em 09/12/2015 14:46

(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA )
(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA )

 Em sua primeira declara��o p�blica ap�s a instala��o do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira, 9, que as institui��es est�o funcionando e que "o Pa�s vive uma normalidade democr�tica extraordin�ria". Ele evitou comentar a rela��o com a presidente, confirmou um encontro entre os dois hoje � noite e negou que o PMDB desembarcar� do governo.

Ao comentar a derrota governista na forma��o da comiss�o que analisar� o impeachment, Temer disse que a forma��o da comiss�o foi feita no exerc�cio leg�timo da compet�ncia da C�mara dos Deputados. Ele afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) tamb�m atuou dentro das suas atribui��es ao suspender a forma��o do grupo.

"Isso revela exatamente que n�s vivemos num regime de uma normalidade democr�tica extraordin�ria. As institui��es est�o funcionando, devemos preservar aquilo que as institui��es est�o fazendo. E revelar com isso a democracia pela do Pa�s", afirmou o peemedebista.

Temer fez uma breve declara��o � imprensa e n�o comentou a respeito de sua rela��o com a presidente Dilma, arranhada ap�s o envio de uma carta do vice, na qual ele se queixou de falta de confian�a e de ter um papel decorativo no governo. Ele apenas confirmou que haver� um encontro entre os dois na noite de hoje. Ao sair, Temer fez um gesto negativo ao ser questionado se o PMDB romperia com o governo.

Nessa ter�a-feira, o governo atribuiu a derrota no primeiro teste do impeachment � atua��o do vice, que � presidente do PMDB. Na avalia��o do Pal�cio do Planalto, o clima de rebeli�o na C�mara piorou com o vazamento da carta escrita por Temer � presidente. O gesto de Temer teria funcionado como um gatilho para que alas do PMDB e de outros partidos da base aliada se rebelassem contra Dilma.

Deputados elegeram na ter�a-feira a chapa organizada por partidos da oposi��o e dissidentes do PMDB para a comiss�o especial que vai elaborar parecer sobre o processo de impeachment da presidente Dilma na Casa. Intitulada "Unindo o Brasil", a chapa foi eleita por 272 votos a 199 votos, em uma vota��o marcada por confus�o e tentativa de obstru��o de governistas. A elei��o representou uma derrota para o governo, que apoiava a chapa organizadas por governistas e ter� minoria na comiss�o.

Logo depois, entretanto, o ministro Luiz Edson Fachin, do STF, suspendeu a instala��o da comiss�o especial.

Com a decis�o e o impedimento dos trabalhos do colegiado, o ministro do STF suspende todo o andamento do impeachment - incluindo prazos que estiverem correndo, como o da defesa da presidente. A suspens�o � mantida at� an�lise do plen�rio do STF sobre o caso, que est� marcada para ocorrer na pr�xima quarta-feira, dia 16. Na ocasi�o, caber� � Corte analisar se os atos que j� foram praticados - como a vota��o da chapa - s�o ou n�o v�lidos. At� ent�o, o que j� foi feito continua preservado.


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