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Estado de Minas

Cunha n�o mede esfor�os para fazer valer vontade pr�pria e coleciona medidas pol�micas

Presidente da C�mara dos Deputados adota medidas que v�o desde manobras regimentais � manipula��o de vota��es no plen�rio


postado em 11/12/2015 06:00 / atualizado em 11/12/2015 08:11

(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA)
(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA)

Prestes a completar seu primeiro ano no comando da C�mara dos Deputados, o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nunca mediu esfor�os para fazer valer sua vontade na Casa, mesmo que isso signifique pedaladas regimentais, manobras pol�ticas e at� o uso da estrutura do Legislativo em favor pr�prio. Grande conhecedor do regimento interno e pautado, segundo os advers�rios, pelo autoritarismo na condu��o dos trabalhos, o peemedebista tem usado o cargo para atrasar o andamento do processo que tramita contra ele no Conselho de �tica, ao mesmo tempo que trabalha para fritar a presidente Dilma Rousseff (PT), fazendo com que a instaura��o de um processo para afast�-la do cargo fique cada vez mais pr�ximo.


A guerra foi declarada a Dilma antes mesmo de Cunha ser eleito para a presid�ncia da C�mara. O peemedebista se lan�ou em chapa avulsa e conseguiu derrotar o candidato do governo Arlindo Chinaglia (PT-SP). Logo depois disso, Cunha colocou em pauta temas pol�micos e, ao n�o conseguir aprovar projetos do jeito que queria, repetiu as vota��es no que ficou conhecido como pedaladas regimentais. Ele descobriu brechas para repetir e aprovar o financiamento privado de campanha e a redu��o da maioridade penal na Casa, mesmo que, pela regra, mat�rias rejeitadas tivessem que ficar para o ano seguinte.

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Mesmo quando sofreu alguma derrota, Cunha deu o troco imediato. Foi assim quando os tr�s deputados do PT no Conselho de �tica anunciaram que iriam votar pelo prosseguimento do processo por quebra de decoro contra ele. Cunha � acusado de mentir � CPI da Petrobras quando disse que n�o tinha contas no exterior – depois disso vieram � tona as contas do peemedebista na Su��a. Poucas horas depois da investida dos petistas, o presidente da C�mara anunciou que havia aceitado o pedido de impeachment contra Dilma.

Eduardo Cunha tamb�m manobrou para aprovar a chapa oposicionista para compor a comiss�o especial que decidir� pela instaura��o ou n�o do processo contra Dilma. Al�m disso, trabalhou nos bastidores para derrubar o l�der do PMDB, Leonardo Picciani, alinhado ao Planalto, por um deputado do seu grupo, o mineiro Leonardo Quint�o

 


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