
A defesa de Edson Ribeiro pedia para que o STF revisasse decis�o do relator da Lava Jato, ministro Teori Zavascki, que negou a revoga��o da pris�o preventiva. O pedido foi encaminhado a Lewandowski, respons�vel pelas decis�es urgentes do Tribunal no per�odo do recesso do Judici�rio. O presidente do STF destacou em sua decis�o que o recesso n�o � uma "oportunidade" de reaprecia��o dos pedidos j� analisados pelo STF e negou o pedido.
"Bem examinados os autos, verifico n�o haver fundamentos suficientes neste writ para afastar as raz�es de indeferimento do pedido de revoga��o da pris�o preventiva do ora paciente, cumprindo-se salientar que o plant�o de recesso forense n�o oferece oportunidade de reaprecia��o de pedidos j� examinados e indeferidos pelo juiz natural", escreveu Lewandowski.
Ribeiro j� foi denunciado pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, juntamente com Delc�dio, Diogo Ferreira - assessor do senador -, e com o banqueiro Andr� Esteves. Cabe � 2ª Turma do STF analisar a den�ncia apresentada pela PGR.
Os quatro foram detidos depois que o Minist�rio P�blico Federal teve acesso a grava��es de uma reuni�o em que o senador, seu chefe de gabinete e o advogado aparecem em tratativas para que Cerver� n�o mencionasse Delc�dio em eventual acordo de dela��o premiada. As grava��es foram feitas pelo filho de Cerver�, que desconfiava que o advogado do pai fazia "jogo duplo", atuando em favor de Delc�dio. O senador prometeu uma mesada � fam�lia de Cerver� no valor de R$ 50 mil e, nas grava��es, bolou um plano de fuga para o ex-dirigente da Petrobras. Os valores, segundo Delc�dio diz na grava��o, seriam financiados por Esteves.
Eles foram acusados pela PGR por tentativa de embara�o de investiga��o penal que envolve organiza��o criminosa e patroc�nio infiel - a��o do advogado em preju�zo do pr�prio cliente. At� agora, apenas o banqueiro Andr� Esteves teve pris�o preventiva revogada pelo STF.