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Estado de Minas

Em nota, Cunha critica Cardozo por n�o investigar 'vazamentos seletivos'


postado em 08/01/2016 13:19 / atualizado em 08/01/2016 13:38

Em nota divulgada na manh� desta sexta-feira, 8, o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou o que chamou de "vazamento seletivo" de dados protegidos por sigilos legal e fiscal da investiga��o envolvendo seu nome. No texto divulgado por sua assessoria de imprensa, Cunha tamb�m atacou o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, por n�o ter solicitado a apura��o dos vazamentos relacionados ao seu caso.

"Lamenta tamb�m a atitude seletiva do ministro da Justi�a, que nunca, em nenhum dos vazamentos ocorridos contra o presidente da C�mara - e s�o quase que di�rios -, solicitou qualquer inqu�rito para apura��o. No entanto, bastou citarem algum integrante do governo para ele, agindo partidariamente, solicitar apura��o imediata", diz a mensagem, se referindo � determina��o de Cardozo para que haja investiga��o da divulga��o de mensagens do empres�rio Leo Pinheiro, da OAS, que envolvem os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunica��o Social).


O peemedebista repetiu que "jamais recebeu qualquer vantagem indevida" e desafiou que provem as supostas vantagens noticiadas. "Ao contr�rio do que foi criminosamente divulgado, sua varia��o patrimonial entre os anos de 2011 e 2014 apresenta uma perda R$ 185 mil, devidamente registrada nas declara��es de renda", completou.

Cunha voltou a afirmar que considera as investiga��es da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) "seletivas". "� de se estranhar que nenhuma autoridade citada no tal relat�rio de liga��es do sr. Leo Pinheiro tenha merecido a aten��o relativa ao caso, j� que tal relat�rio faz parte de duas a��es cautelares movidas contra Eduardo Cunha - incluindo um pedido de afastamento - e contra membros do governo n�o existe nem pedido de abertura de inqu�rito, mesmo sendo sabido que o PGR recebeu esses dados de membros do governo em 19 de agosto de 2015, e n�o tomou qualquer atitude", destacou.

Ainda na linha de ataque � PGR, Cunha diz na nota estranhar que, entre as justificativas do pedido de afastamento do cargo feito ao Supremo Tribunal Federal (STF), "conste a acusa��o de que um deputado teria agido a mando do presidente por pedir a quebra dos sigilos de familiares do r�u Alberto Youssef, sendo inclusive classificado como 'pau mandado'". "A PGR v� amea�a no pedido de quebra de sigilo de familiares de um r�u confesso e reincidente, cumprindo pena, mas, ao mesmo tempo, pede a quebra dos sigilos de Eduardo Cunha e de sua fam�lia, mesmo ele n�o sendo r�u".

Sobre a quebra dos sigilos fiscal e banc�rio dele, de sua esposa Cl�udia Cruz e sua filha Danielle Dytz, Cunha afirma que a not�cia � velha e que o resultado da medida foi juntado em 23 de outubro do ano passado. "De qualquer forma, o presidente destaca que n�o v� qualquer problema com a quebra de sigilos, e sempre estar� � disposi��o da Justi�a para prestar quaisquer explica��es".


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