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Estado de Minas

Divis�o do PMDB em Minas favorece o Planalto

Bancada do PMDB no estado na C�mara libera voto dos sete deputados federais, o que, com Mauro Lopes de ministro, beneficia candidato a l�der do partido alinhado com o governo


postado em 19/01/2016 06:00 / atualizado em 19/01/2016 07:30

Presidente estadual da legenda e vice-governador, Antonio Andrade (E) ao lado de Newton Cardoso Junior, Laudívio Carvalho e Leonardo Quintão: mineiros sem consenso para escolha da liderança na Câmara(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Presidente estadual da legenda e vice-governador, Antonio Andrade (E) ao lado de Newton Cardoso Junior, Laud�vio Carvalho e Leonardo Quint�o: mineiros sem consenso para escolha da lideran�a na C�mara (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Depois de uma reuni�o de tr�s horas a portas fechadas, a bancada federal mineira do PMDB, a segunda maior da legenda na C�mara dos Deputados, chegou a um consenso: cada um dos sete parlamentares se posicionar� como preferir na elei��o da lideran�a nacional do partido. A decis�o favorece � recondu��o do atual l�der, Leonardo Picciani (RJ), que tem o apoio do Pal�cio do Planalto e estaria amea�ado caso Minas se unisse em torno de um nome. Com a desuni�o mineira perdem o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (RJ) e o vice-presidente e presidente nacional do partido, Michel Temer, que evita se desgastar nesta disputa, porque corre o risco de n�o ter o apoio de Picciani e do l�der do Senado, Eun�cio Oliveira (CE) para a sua pr�pria reelei��o em mar�o na presid�ncia nacional do PMDB. Sem arrancar os votos de Minas, o deputado federal Leonardo Quint�o, que manteve a sua candidatura � lideran�a, poder� perder o apoio de Cunha e Temer, que j� cogitam trabalhar uma terceira via para enfrentar Picciani.

Cada um por si, esta � a m�xima. O presidente estadual e vice-governador Ant�nio Andrade tentou. Mas n�o conseguiu.“A bancada ficou liberada para votar como preferir”, afirmou Andrade. Leonardo Quint�o, que j� tinha o respaldo de Saraiva Felipe, o manteve. J� o deputado federal Mauro Lopes continua firme no prop�sito de assumir a Secretaria de Avia��o Civil, e j� era chamado de ministro por assessores nessa segunda-feira (18). Em contrapartida, Lopes sustenta a reelei��o de Leonardo Picciani, tend�ncia que � compartilhada pelo deputado federal mineiro Rodrigo Pacheco, embora nessa segunda-feira (18), este tenha evitado se posicionar abertamente. “Reconhe�o em Picciani lideran�a importante, mas n�o podemos negar que Quint�o � de minas. Vamos conversar”, declarou ele, � sa�da da reuni�o.

“Este � um minist�rio sem recursos. Mais vale a lideran�a nacional”, disparou Saraiva Felipe em cr�tica � sedu��o de Mauro Lopes pela pasta. Mas Mauro Lopes, que j� avisou n�o votar de forma alguma em Leonardo Quint�o, � leal ao Planalto, quer ser ministro, tendo ou n�o a pasta interessado a Eliseu Padilha (PMDB-RS), que se demitiu em dezembro passado em meio �s refregas entre Michel Temer e Dilma Rousseff. Padilha desinteressou-se do cargo pelo esvaziamento do minist�rio.

Reflex�o

Os outros tr�s deputados federais mineiros avaliam a sua posi��o na elei��o nacional da lideran�a do partido, no m�s que vem. “Vou refletir a quem darei o meu apoio, uma vez que n�o houve consenso na bancada de Minas. O meu posicionamento ser� sempre voltado para o refor�o da legenda”, disse Laud�vio, que j� esteve mais pr�ximo de Leonardo Quint�o. Newton Cardoso Filho, que havia manifesto disposi��o de concorrer contra Picciani apenas na hip�tese de consenso dentro da bancada mineira, retirou a sua candidatura. Fechou-se em copas. N�o admitiu, mas a tend�ncia � de que siga com o atual l�der. “Quint�o pediu o voto, Picciani tamb�m. Estamos conversando”, desconversou Newton Cardoso Filho.

Silas Brasileiro saiu da reuni�o da bancada mineira sem se posicionar. N�o surpreendeu aos colegas: em dezembro Silas chegou a dar a assinatura para indicar Leonardo Quint�o para a lideran�a em substitui��o a Leonardo Picciani, mas tratou de retir�-la, ajudando a encerrar a lideran�a nacional “rel�mpago” do mineiro, de apenas oito dias.

Apesar das dificuldades dentro da bancada mineira, Leonardo Quint�o declarou-se nessa segunda-feira (18) otimista principalmente com o fato de a elei��o da lideran�a nacional ser por maioria simples e pelo voto secreto. Em plena campanha, ele diz j� recuperado o apoio de todos os 35 parlamentares que chegaram a assinar a sua indica��o para a lideran�a em dezembro, destituindo Picciani, manobra que teve o apoio de Eduardo Cunha e de Michel Temer. “N�o houve consenso em Minas, mas isso me ajuda pois cada deputado ir� se posicionar como preferir. E nesse sentido estou preservando aqueles que j� declararam apoio, para que n�o sofram press�o”, disse.

Dilma e Temer t�m primeiro encontro

Depois de um fim de ano tumultuado e com a promessa de manter uma rela��o institucional, a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer devem se encontrar hoje, pela primeira vez no ano. A reuni�o est� pr�-agendada e agora basta a presidente definir o hor�rio do encontro. Na semana passada, em caf� com jornalistas, Dilma afirmou que tem “toda a considera��o pelo presidente Temer”. “Para n�s, � muito importante uma rela��o de absoluto respeito, proximidade, fraterna com o presidente Temer”, afirmou, ressaltando “que tem conversado com ele”.

Em dezembro, dias depois de vir a p�blico uma carta enviada por Temer a Dilma com reclama��es sobre a postura da petista, os dois se encontraram e acertaram manter uma rela��o “institucional” e que seja “a mais f�rtil poss�vel”. disse Temer na ocasi�o. Dilma tem tentado se aproximar do vice. Temer recuou e voltou a Bras�lia com um discurso de harmonia.

Gastos limitados

A presidente Dilma Rousseff limitou os valores autorizados para despesas dos minist�rios e �rg�os do governo federal. Por meio de decreto publicado em edi��o extra do Di�rio Oficial da Uni�o, os �rg�os, fundos e entidades do Poder Executivo s� poder�o empenhar despesas at� o limite mensal de um doze avos do Or�amento que poderia ser usado por cada pasta em despesas de custeio.  A limita��o ficar� valendo at� que Dilma e a equipe econ�mica estabele�am a programa��o financeira e o cronograma de execu��o mensal de desembolso, nos quais deve constar os cortes de gastos. Com a medida, os valores autorizados para movimenta��o e empenho de cada �rg�o ficam restritos ao previsto no decreto.


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