Ap�s reuni�o na tarde desta ter�a-feira, 19, a bancada do PMDB na C�mara decidiu que a elei��o para lideran�a do partido na Casa ser� realizada em 17 de fevereiro. Tamb�m ficou acertado que tanto em caso de elei��o como reelei��o, o candidato dever� ter maioria absoluta dos votos da bancada, atualmente composta por 67 deputados.
O grupo de Quint�o defendia a elei��o no dia 3 para tentar garantir que o novo l�der da sigla indicasse os oito membros do PMDB para a comiss�o especial do impeachment na C�mara. A ideia era evitar que Picciani, mesmo sem ser reeleito, fosse o respons�vel pela escolha, por ainda ser o l�der na data em que o colegiado fosse formado.
A comiss�o deve ser instalada ap�s a volta do recesso legislativo, no in�cio de fevereiro. A data, contudo, n�o est� estabelecida. Isso porque o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que s� determinar� a forma��o do colegiado ap�s o Supremo Tribunal Federal (STF) analisar os embargos declarat�rios que a Casa entrar� contra o rito do impeachment estabelecido pela corte.
Desafeto pol�tico do Planalto, o presidente da C�mara questiona principalmente a decis�o do Supremo de determinar que a escolha dos membros da comiss�o dever� ser secreta e n�o poder� haver candidaturas avulsas. O rito estabelecido pelo STF foi considerado favor�vel � presidente Dilma Rousseff.
Vota��o
Picciani tamb�m saiu vitorioso na defesa do n�mero de votos necess�rios para reelei��o. O grupo de Quint�o defendia que, para se reeleger, o candidato precisaria de, no m�nimo, dois ter�os dos votos da bancada. J� o atual l�der insistiu na maioria absoluta.
Por meio desse quorum de maioria absoluta, Picciani precisar� de apenas 34 votos para ser reconduzido ao posto. J� pela regra de 2/3, o deputado fluminense deveria ter no m�nimo 44 apoiamentos.