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Estado de Minas

PMDB cobra manuten��o de Castro na Sa�de e acusa PT de 'fritar' ministro


postado em 27/01/2016 09:07 / atualizado em 27/01/2016 09:22

Ministro Marcelo Castro(foto: Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados )
Ministro Marcelo Castro (foto: Gabriela Korossy/C�mara dos Deputados )
Bras�lia - O PMDB saiu nessa ter�a-feira, dia 26, em defesa do ministro da Sa�de, Marcelo Castro, cujo desgaste tem se ampliado por causa das declara��es pol�micas e do avan�o das epidemias de dengue e de zika no pa�s. O presidente da Rep�blica em exerc�cio, Michel Temer, que assumiu ontem o cargo ap�s viagem da presidente Dilma Rousseff ao Equador, disse em breve entrevista que Castro "merece" continuar no comando da pasta.

Questionado se Castro continuava firme e forte no cargo, ele respondeu: "Eu acho que ele merece (continuar)". O vice, entretanto, evitou comentar as recentes declara��es do ministro. Anteontem, Castro disse que o governo estava "perdendo feio" a guerra contra o Aedes aegypti. "Isso � uma quest�o da Sa�de", afirmou Temer.

Durante todo o dia de ontem, a avalia��o dentro do partido foi de que Castro est� sendo alvo de setores do PT, que, para eles, n�o aceitaram a perda do comando da pasta e tentam "fritar" o ministro e jogar a responsabilidade da epidemia de dengue e de zika no colo do PMDB.

At� o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto do governo, do pr�prio Castro e defensor da sa�da do PMDB da gest�o Dilma Rousseff, saiu em apoio ao atual ministro. "Eles sempre querem jogar no colo dos outros seus problemas. Esse mosquito est� a� h� muito tempo e n�o fizeram nada contra ele", afirmou.

Deputados antigoverno refor�aram as acusa��es. "Querem que em 30, 60 dias ele j� tenha condi��es de mostrar resultado. Acredito no trabalho dele mais para frente. N�o � simplesmente ligar ou desligar uma tomada. O PT n�o aceitou at� agora perder o minist�rio e avan�a neste sentido de exigir a resolu��o em t�o pouco tempo", disse Carlos Marun (PMDB-MS).

"J� tem mais de uma d�cada que o PT comanda a Sa�de. O mosquito � petista. E, se Marcelo tiver que sair porque n�o � um grande frasista, � mais um motivo para a presidente Dilma sofrer impeachment", afirmou L�cio Vieira Lima (PMDB-BA), comparando as pol�micas frases de Marcelo Castro a declara��es da presidente Dilma.

Congresso

O desgaste de Castro avan�ou at� mesmo sobre a acirrada disputa pela lideran�a da sigla na C�mara. Hugo Motta (PB), candidato de Cunha, manifestou-se logo cedo pelo Twitter. "Bom dia amigos, quero registrar o nosso apoio e confian�a no trabalho do ministro Marcelo Castro a frente do Minist�rio da Sa�de", afirmou. J� o atual l�der e respons�vel pela indica��o de Castro, Leonardo Picciani (RJ), foi pessoalmente ao Minist�rio da Sa�de conversar com seu correligion�rio. "S�o setores que trabalham contra a alian�a do PMDB e do governo que tentam instalar uma crise que n�o existe", afirmou Picciani, aliado do governo.

Aliados do ministro afirmam que ele pretende evitar dar declara��es pol�micas para se manter na pasta. A avalia��o � de que o ministro, chamado por correligion�rios de "frasista" e "folcl�rico", precisa se preservar para evitar que Dilma decida troc�-lo em meio � crise provocada pelo aumento do n�mero de casos de dengue e zika no Pa�s. Ao deixar o minist�rio no fim da manh�, Castro disse em tom de brincadeira que havia sido proibido de dar declara��es por sua assessoria de imprensa.

'Hiberna��o'


A situa��o do ministro se agravou depois que, anteontem, ele repetiu que o governo estava "perdendo feio" a guerra contra o mosquito da dengue. O ministro, segundo aliados, deve entrar numa fase de "hiberna��o" para impedir que saia da pasta, para a qual foi designado em outubro. Desde a posse ele coleciona declara��es pol�micas - na ocasi�o, defendeu a cobran�a da CPMF "no cr�dito e no d�bito".

Apesar de reconhecer que as recentes declara��es do ministro da Sa�de foram "infelizes", a presidente Dilma Rousseff decidiu dar mais prazo para Castro mostrar servi�o. O Planalto teme uma nova e mais intensa crise com Temer e o PMDB.

A avalia��o inicial � de que a costura pol�tica para que ele chegasse ao cargo foi dif�cil e ainda n�o houve tempo h�bil para que o peemedebista fa�a seu trabalho no minist�rio.


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