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Estado de Minas

Ap�s rea��es contr�rias, PT rev� estrat�gia de campanha de doa��es


postado em 28/01/2016 17:19 / atualizado em 28/01/2016 18:18

Diante das rea��es contr�rias � campanha de arrecada��o de recursos na internet, integrantes da c�pula do PT reviram a estrat�gia de comunica��o e desistiram de inserir pedidos de doa��es em comerciais partid�rios que v�o ao ar em fevereiro.

"Surgiram coment�rios do tipo: Poxa com todo esse dinheiro do esquema do petrol�o, eles ainda est�o pedindo dinheiro para campanha?", disse � reportagem um integrante da c�pula do partido, ap�s reuni�o da Executiva Nacional da legenda realizada, anteontem, em Bras�lia.

A ideia inicial seria fazer men��o � campanha "Seja Companheiro", lan�ada em agosto do ano passado, em que o PT solicita a colabora��o dos militantes, simpatizantes e movimentos sociais. Na ocasi�o do lan�amento da campanha, alguns l�deres do partido chegaram a defender a iniciativa como um "caminho para autosustenta��o". A medida foi lan�ada em meio �s discuss�es no Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu as doa��es de empresas nas pr�ximas elei��es municipais, de outubro.

Os primeiros comerciais do partido, de cerca de 30 segundos, dever�o ir ao ar em cadeia nacional de r�dio e TV entre os dias 2 e 11 de fevereiro, em pleno per�odo do carnaval. Por ser um momento festivo, os petistas consideram "incoerente" colocar no v�deo imagens de pol�ticos e dirigentes da legenda. Nesta lista de "exclu�dos" est�o o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff. Lideran�as da legenda negam, contudo, que a op��o de poupar os dois principais nomes da legenda tenha rela��o com receios da realiza��o de "panela�os", uma vez que os comerciais n�o t�m um hor�rio definido para serem divulgados.

A presen�a de Lula e Dilma no principal programa partid�rio do pr�ximo dia 23 ainda n�o foi definida. Inicialmente, integrantes da c�pula do PT trabalham apenas com perspectiva da participa��o de Lula. O espa�o utilizado pelo ex-presidente, no entanto, n�o dever� ser usado para tratar de temas sobre o suposto envolvimento em esquema de desvios ocorridos na Petrobras.

Por outro lado, os comerciais v�o incentivar novas a��es como a realizada por dezenas de advogados penalistas e constitucionalistas que redigiram h� duas semanas manifesto contra a Opera��o Lava Jato. Os advogados, entre eles defensores de pol�ticos e empreiteiras sob suspeita de forma��o de cartel no esquema de corrup��o instalado na Petrobras entre 2004 e 2014, afirmam que "no plano do desrespeito a direitos e garantias fundamentais dos acusados, a Lava Jato j� ocupa um lugar de destaque na hist�ria do Pa�s".


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