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Estado de Minas

BH est� inclu�da em plano de testes da vacina contra a dengue

Testes com a vacina, que est� sendo elaborada pelo Instituto Butant�, v�o come�ar no pr�ximo m�s


postado em 30/01/2016 06:00 / atualizado em 30/01/2016 13:39

S�o Paulo – O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem que os testes com a vacina da dengue, que est� sendo elaborada pelo Instituto Butant�, v�o come�ar no pr�ximo m�s. A vacina teve a �ltima fase para testes em humanos liberada pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) em dezembro do ano passado e ser� testada em 13 cidades, entre elas, S�o Paulo, Manaus, Belo Horizonte e Recife. Alckmin informou, ainda, que 250 munic�pios receber�o um mutir�o e que um mapa interativo ser� implantando no site da Secretaria Estadual de Sa�de para receber den�ncias sobre focos do Aedes aegypti.

“J� estamos h� anos, no Instituto Butant�, trabalhando para ter a vacina contra a dengue. J� houve a fase um, a fase dois e a �ltima fase, que � a tr�s, n�s esperamos agora, no m�s de fevereiro, fazer as primeiras vacina��es de volunt�rios no Hospital das Cl�nicas contra os quatro tipos de v�rus com apenas uma dose.” Ao todo, 17 mil pessoas de todo o Pa�s devem participar do estudo em 14 centros de pesquisa. A estimativa � de que a vacina seja distribu�da na rede p�blica em 2017.


O mutir�o de combate ao Aedes aegypti ser� realizado neste fim de semana em 250 munic�pios de S�o Paulo. A a��o ter� como foco criadouros em im�veis p�blicos e particulares, al�m de orienta��es � popula��o. “No s�bado passado, iniciamos pelos 20 munic�pios de maior incid�ncia e, amanh�, teremos um mutir�o em 250 munic�pios do Estado de S�o Paulo. No caso dos profissionais (que v�o participar), passaremos a pagar di�ria aos s�bados para ganhar tempo e aumentar ao m�ximo o n�mero de visitas”, disse Alckmin.

A mobiliza��o ser� realizada por agentes municipais, profissionais da Defesa Civil, oficiais do Ex�rcito, mas tamb�m ser� aceita a participa��o de volunt�rios, que n�o v�o precisar fazer cadastro pr�vio. A partir de segunda-feira, a popula��o poder� fazer den�ncias de pontos de prolifera��o do mosquito da dengue a partir de uma ferramenta no site da Secretaria Estadual de Sa�de. Em todo o Pa�s, s�o investigados 3.448 casos suspeitos de microcefalia e 270 j� foram confirmados.

Doença levou a inflamação, que paralisou músculos de Danielle Santana(foto: Reprodução/Facebook)
Doen�a levou a inflama��o, que paralisou m�sculos de Danielle Santana (foto: Reprodu��o/Facebook)
Primeira morte � confirmada

Recife – A �ndia da tribo Xukuru, de Pesqueira, no Agreste, Danielle Marques de Santana, 17 anos, morreu em decorr�ncia de um quadro neurol�gico identificado como miosite aguda, que foi desenvolvido pela febre chikungunya. A afirma��o � da equipe de neurologia do Hospital da Restaura��o (HR), que confirmou se tratar da primeira morte provocada por agravamento da arbovirose chikungunya ocorrida em Pernambuco.

Danielle, que era natural de Pesqueira, sofreu uma parada cardiorrespirat�ria depois de quase dois meses de interna��o na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HR. A parada card�aca ocorreu �s 10h20 do dia 6 de janeiro, seguida da paralisa��o do diafragma. Os m�dicos tentaram reanim�-la por 40 minutos, mas ela n�o resistiu.

Segundo relatos de familiares, o sofrimento da adolescente durou tr�s meses. “Ela deu entrada no Hospital Dr. L�dio Para�ba (HLP), em Pesqueira, com sintomas de chikungunya. Passou tr�s dias na emerg�ncia, come�ou a piorar e os pais pediram transfer�ncia para outro hospital. Depois de passar oito dias no hospital em Pesqueira ela foi transferida para Caruaru”, relatou um parente de Danielle no dia da morte.

Ainda de acordo com o relato dos familiares, ao chegar a Caruaru, o m�dico que atendeu a adolescente de 17 anos disse que ela precisava de uma UTI imediatamente, quando foi transferida para o Hospital da Restaura��o no Recife. “Quando minha prima chegou ao HR, foi diagnosticado rapidamente que ela estava com a S�ndrome de Guillain-Barr�. Ainda disseram que o estado dela era muito grave e que ela corria risco de morte”, contou o parente. A miosite acomete os m�sculos do paciente e pode causar al�m de fortes dores, convuls�es, paralisia de partes do corpo, como o rosto, bra�os e pernas, por exemplo, e do aparelho respirat�rio, provocando infec��o grave. Se n�o for tratada no in�cio, a doen�a pode levar � morte.


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