
A passos largos e com pouca disposi��o para dar declara��es, o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou na tarde desta segunda-feira, 1º de fevereiro, em seu gabinete ap�s participar da sess�o de abertura do ano judici�rio no Supremo Tribunal Federal (STF).
Cunha, que pretendia dar entrevista na sa�da do evento, recusou-se a comentar o constrangimento de sentar-se ao lado do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, que o denunciou ao STF por corrup��o e lavagem de dinheiro.
Na solenidade, o presidente da C�mara teve de acompanhar o discurso de seu desafeto enaltecendo as investiga��es da Opera��o Lava-Jato. Cunha tamb�m foi ignorado por Janot quando o procurador cumprimentou as autoridades presentes.
O peemedebista enfrentar� nos pr�ximos dias o julgamento no Supremo de um pedido de afastamento do cargo, tamb�m feito pela Procuradoria Geral da Rep�blica.
Acompanhado de seguran�as, Cunha atravessou o Sal�o Verde dizendo apenas que falaria mais tarde. Limitou-se a confirmar que ainda n�o encaminhou ao STF os embargos de declara��o questionando o julgamento do rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Ao fazer refer�ncia, nos cumprimentos, �s autoridades presentes na solenidade no STF, Janot ignorou a presen�a de Cunha. Durante seu discurso, o procurador-geral disse que a atua��o ministerial se pautar� pela impessoalidade e pelo apartidarismo.
Em um recado aos envolvidos no esquema de corrup��o na Petrobras, Janot disse que "holofotes n�o ser�o desligados e estar�o direcionados � observ�ncia da ordem jur�dica".
Com Ag�ncia Estado