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Estado de Minas

Renan diz apoiar Temer para lideran�a do PMBD, mas pede reunifica��o do partido

Presidente do Senado e vice-presidente fecharam acordo para que Temer continue � frente da legenda pelos pr�ximos dois anos


postado em 03/02/2016 18:19 / atualizado em 03/02/2016 18:51

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta, 3, que apoia a reelei��o do presidente do partido, o vice Michel Temer, desde que todos os segmentos da legenda estejam representados na chapa. Renan e Temer conversaram nessa ter�a, 2, pessoalmente pela manh� e fecharam um acordo para que o vice continue � frente do PMDB pelos pr�ximos dois anos.

(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil )
(foto: F�bio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil )

No encontro, ficou acertado que, na conven��o partid�ria marcada para mar�o, haver� o lan�amento de uma chapa �nica e o grupo peemedebista ligado a Renan dividir� com aliados de Temer os principais cargos da Executiva da legenda. Os dois trocaram uma s�rie de acusa��es p�blicas sobre a condu��o do partido no final do ano passado.

Em entrevista na entrada do seu gabinete, Renan disse que apoia a continuidade de Temer, mas destacou que � necess�rio reunificar o partido. "Que o presidente seja presidente do PMDB e n�o de uma fac��o. Para isso � preciso que a chapa expresse a unidade", disse o senador.

O presidente do Senado negou, por�m, que j� tenha acertado a forma��o de uma chapa �nica. Renan disse apenas ter defendido no encontro com Temer que a dire��o do PMDB precisa ser representativa, o que, frisou, � sabido por ambos.

"Foi uma boa conversa, enfocamos de lado a lado a necessidade da unidade partid�ria e eu fiz quest�o de dizer que a pior sinaliza��o que o PMDB poderia dar neste momento era, ao inv�s de colaborar, como cobra a sociedade, para a solu��o dos problemas do Brasil, se voltar para uma disputa interna, para uma guerrilha interna. Isso era inconceb�vel", afirmou.


Uma das reclama��es do grupo de Renan era que, na atual composi��o, aliados de Temer t�m assento na Executiva do PMDB mesmo sem ter mandatos eletivos pelo partido. Questionado se isso � uma exig�ncia para integrar a futura chapa, ele disse n�o ter tratado sobre isso na conversa. "N�s tratamos da necessidade de unir o partido, de ter uma chapa representativa e de o PMDB sinalizar no sentido de que, no momento em que o PMDB precisa ajudar a resolver o problema do Brasil, n�o vai se voltar para uma questi�ncula interna", concluiu.

Pelo acerto, a tend�ncia � que a nova composi��o da c�pula do PMDB pelos pr�ximos dois anos tenha, al�m da perman�ncia de Temer, o senador Romero Juc� como o 1º vice-presidente do partido, cargo hoje ocupado pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que pode ser deslocado para outra vice-presid�ncia. O l�der do PMDB no Senado, Eun�cio Oliveira (CE), deve permanecer na tesouraria do partido, posto em que est� h� 10 anos. Outros cargos da dire��o ser�o partilhados por aliados dos dois l�deres.

Antes do acordo, os aliados do presidente do Senado reclamavam que Temer teria se aliado ao presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para patrocinar o impeachment da presidente Dilma Rousseff, de quem Renan � aliado, e alijado os senadores do partido da discuss�o.

Contudo, conforme revelou o Broadcast Pol�tico, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, no �ltimo dia 12, pessoas ligadas a Renan admitiram que o avan�o da Opera��o Lava Jato contra o peemedebista dificultava a viabiliza��o de um nome para rivalizar com o atual presidente do partido. Renan � alvo de seis inqu�ritos da opera��o e Juc�, nome que era mais cotado para concorrer contra Temer, tamb�m � investigado na opera��o.


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