O deputado Ezequiel Teixeira (PSD-RJ) criticou nesta quarta-feira em discurso na tribuna da C�mara, a destina��o de recursos p�blicos para eventos e programas destinados ao p�blico LGBT, como a Parada Gay e a casamentos homossexuais coletivos.
Teixeira afirmou que foi "mal interpretado" pelo rep�rter do jornal, que teria retirado o contexto da declara��o dele ao ser questionado sobre a "cura gay". "Repito: n�o sou homof�bico, n�o sou preconceituoso. Usaram de forma err�nea a minha cren�a em transforma��o do ser humano", disse hoje.
Para o deputado, praticaram "intoler�ncia religiosa" contra ele, por manter firme suas "convic��es como filho de Deus". "Naquele momento, esqueceram que a figura que falava na entrevista era um advogado e deputado federal exercendo o cargo de secret�rio de Estado com liberdade de express�o", disse.
Apesar de dizer que n�o � homof�bico, Teixeira disse ter "compromisso com o dinheiro do povo". Ele afirmou ter encontrado diversas irregularidades nos recursos destinados � Superintend�ncia do Programa "Rio sem Homofobia". "N�o iria permitir a prorroga��o da farra com dinheiro p�blico que ocorre desde antes de 2010".
Segundo o parlamentar, no ano passado, o governo fluminense gastou R$ 228 mil "em uma �nica festa homoafetiva". Ele se referia a festa de casamento de casais homossexuais, que, de acordo com ele, o Estado do Rio de Janeiro pagou custos como aluguel de sal�o, recepcionistas drag queen, cantores, dentre outros.
"N�o � razo�vel que o Estado custeie festa de casamento, quando todos os documentos j� s�o gratuitos. Isso � uma imoralidade. O Estado n�o pode bancar festa enquanto pessoas morrem na fila dos hospitais diariamente", disse. "Prevaleceu a promiscuidade do casamento gay", emendou.
O deputado criticou tamb�m a destina��o de mais de R$ 1,5 milh�o pelo governo fluminense para a realiza��o de "confer�ncias" e da "Parada do Orgulho Gay". "E outras a��es que consumiram mais de R$ 9 milh�es, em 2015, que em nada favorecem para a diminui��o do preconceito. Isso � apenas farra", disse.
Teixeira afirmou que sua exonera��o no governo fluminense "prova que somos desrespeitados, perseguidos e intolerados por nossa convic��o". "Perco o cargo, jamais a dignidade. Enquanto muitos s�o exonerados ou presos por corrup��o, fui exonerado por crer nos milagres de Deus", disse.