Minist�rio P�blico, Pol�cia Federal e defensores do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva voltaram a trocar acusa��es no domingo (6) sobre supostos excessos da Opera��o Aleth�ia, que levou o petista de casa para depor, na semana passada. Em reposta ao juiz respons�vel pela Lava-Jato no Paran�, S�rgio Moro, o delegado da Pol�cia Federal Luciano Flores, que conduziu o petista para prestar depoimento, informou ao juiz S�rgio Moro que n�o precisou cumprir o mandato de condu��o coercitiva. A defesa do petista, no entanto, voltou a atacar a Opera��o da �ltima sexta-feira e chamou de “ilegalidade” as determina��es expedidas por Moro.
Os advogados de Lula, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, por sua vez, divulgaram nota acusando a for�a-tarefa de ilegalidades. No s�bado, os procuradores disseram que a opera��o j� fizera 116 condu��es coercitivas e que apenas no caso do ex-presidente houve queixas. “O fato de a Opera��o Lava-Jato j� ter emitido 117 mandados de condu��o coercitiva n�o tem o cond�o de legitimar a ilegalidade agora praticada contra o ex-presidente Lula, mas, ao contr�rio, serve de alerta para tantas outras arbitrariedades que poder�o j� ter sido praticadas nessa opera��o”, disseram os defensores do ex-presidente.
Eles tamb�m rebateram a alega��o dos procuradores de que h� uma tentativa de se criar uma cortina de fuma�a ao levantar o debate. “Houve, inegavelmente, grave atentado � liberdade de locomo��o de um ex-presidente da Rep�blica, sem qualquer base legal. A tentativa de vincular Lula a “esquema de forma��o de cartel e corrup��o da Petrobras, apenas atende a um anseio pessoal das autoridades envolvidas na opera��o, al�m de configurar infra��o de dever funcional”.