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Estado de Minas

Auditores fiscais de Minas protestam contra parcelamento dos sal�rios

O protesto em frente � Secretaria de Estado da Fazenda re�ne cerca de 40 auditores fiscais e funcion�rios do setor administrativo


postado em 07/03/2016 09:57 / atualizado em 07/03/2016 12:10

Auditores fiscais protestam na manhã desta segunda-feira em frente à sede da Secretaria de Estado da Fazenda, no Centro de BH(foto: Marcelo da Fonseca/EM/D.A Press)
Auditores fiscais protestam na manh� desta segunda-feira em frente � sede da Secretaria de Estado da Fazenda, no Centro de BH (foto: Marcelo da Fonseca/EM/D.A Press)

Auditores fiscais protestam na manh� desta segunda-feira contra o parcelamento e congelamento dos sal�rios dos servidores estaduais. Eles est�o na porta da Secretaria de Estado da Fazenda, na rua da Bahia, na Regi�o Central da capital. Cerca de 40 auditores e funcion�rios do setor administrativo fazem panfletagem no local e espalham faixas em frente � secretaria.

De acordo com os organizadores da manifesta��o, o protesto � simb�lico, uma vez que o dia 7 (hoje) � o quinto dia �til do m�s, data em que todos os servidores p�blicos estaduais deveriam receber integralmente os seus sal�rios, o que n�o ocorrer� em mar�o e abril, por causa do parcelamento em tr�s parcelas, conforme definido pelo governo. Em mar�o, o pagamento ocorrer� nos dias 7, 11 e 16.

Os auditores fiscais reivindicam o pagamento integral no quinto dia �til do m�s e a recomposi��o salarial, uma vez que em 2014 e 2015, o governo n�o corrigiu as perdas inflacion�rias, o que fez com que essas se acumulassem em 20%, de acorodo com a categoria.

Segundo Lindolfo Castro, presidente do Sindifisco, a manifesta��o tamb�m � realizada em outras cidades no interior de Minas. De acordo com ele, a inten��o dos manifestantes � abrir um canal de negocia��o com o governo de Minas. "� absurdo que um governo que se elegeu prometendo di�logo n�o ou�a seus servidores", diz Lindolfo.

Os auditores avaliam que o estado n�o ter� condi��o de atender todas as categorias. "Por isso � necess�rio mobilizar os auditores, para que a categoria n�o fique de lado. N�o podemos aceitar passivamente essa situa��o e deixar para discutir em 2017", diz Paulo Andr�, da diretoria do Sindifisco."N�o nos sentimos convocados para um esfor�o do governo na tentativa de retomar as arrecada��es como diz o secret�rio Bicalho", acrescentou Paulo Andr�.

Tamb�m segundo Paulo Andr�,  todos os auditores fiscais foram afetados com a pol�tica de parcelamento dos sal�rios. "A categoria, que n�o tem concurso h� 10 anos, est� muito enfraquecida", avaliou o sindicalista

Pol�tica tribut�ria

Os auditores fiscais protestestam tamb�m contra a pol�tica tribut�ria adotada em Minas, que, conforme o sindicato da categoria, O Sindifisco, onera mais os trabalhadores. O presidente do Sindifisco-MG, Lindolfo Fernandes de Castro, explica que, no Brasil, a cobran�a de tributos � feita de forma bastante injusta, pois 75% da carga tribut�ria incidem sobre o consumo e a m�o de obra. “O imposto sobre o consumo � regressivo, ou seja, pagam mais aqueles que ganham menos, e indireto, o que significa que quem paga � o consumidor/trabalhador na ponta. Al�m disso, os governos t�m tributado com altas al�quotas bens e servi�os essenciais, como a energia el�trica e a gasolina. Em Minas, o governo cobra do consumidor residencial de energia el�trica uma das maiores al�quotas de ICMS e, recentemente, aumentou a al�quota desse imposto para as comunica��es (telefonia, internet etc.)”, afirma o presidente.

Ele contrap�e essa medida � pol�tica de concess�o de benef�cios fiscais que vem sendo adotada no Estado. “O governo de Minas continua abrindo m�o de dinheiro p�blico que poderia estar sendo arrecadado de grandes empresas, favorecidas com benef�cios fiscais, e negligenciando o combate � sonega��o, deixando de fiscalizar e arrecadar tributos sonegados, o que acaba gerando a concorr�ncia desleal e penalizando pequenas e m�dias empresas e empreendedores. A sonega��o fiscal � crime e tem rela��o direta com outros crimes graves como a corrup��o, a adultera��o e falsifica��o de mercadorias e o narcotr�fico", critica Lindolfo de Castro.

(foto: Marcelo da Fonseca/EM/D.A Press)
(foto: Marcelo da Fonseca/EM/D.A Press)


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