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Estado de Minas

Investiga��es sobre Angra 3 t�m atraso � espera de novas dela��es


postado em 07/03/2016 10:19 / atualizado em 07/03/2016 10:22

Rio - Negocia��es de acordos de dela��o dos r�us da 16.ª fase da Opera��o Lava-Jato, deflagrada em julho, que investiga suposto esquema de corrup��o na constru��o de Angra 3, v�o atrasar o ritmo do processo na Justi�a Federal, no Rio de Janeiro. Em setembro, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo, desmembrou o ent�o inqu�rito do setor el�trico do processo da Petrobras.

O juiz Marcelo da Costa Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio, � o respons�vel pela investiga��o na primeira inst�ncia. Ele estima que, mesmo com o atraso, uma senten�a sobre o caso deve sair at� julho.

As testemunhas de acusa��o foram as primeiras a serem ouvidas no caso, entre elas o dono da UTC, Ricardo Pessoa, e o ex-presidente da Camargo Corr�a, Dalton Avancini, ambos delatores na Lava Jato. J� os nomes indicados pelas defesas prestam depoimento desde o fim de janeiro at� 11 de mar�o.

A partir da�, Bretas previa dar seguimento ao interrogat�rio dos 14 r�us da a��o, entre eles o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear e um dos pais do Programa Nuclear Brasileiro (acusado de receber R$ 4,5 milh�es em propina), e Ot�vio Marques de Azevedo, presidente afastado da Andrade Gutierrez. A inten��o esbarrou na not�cia de que alguns r�us, incluindo Azevedo, est�o firmando acordo de dela��o premiada.

"O Minist�rio P�blico concorda, os advogados tamb�m, que � prudente pararmos logo depois de acabar a oitiva das testemunhas. Vou ter que suspender o processo esperando descerem as informa��es do Supremo. A�, sim, vou cham�-los um por um com a expectativa de que eles confirmem aqui aquilo que disseram na dela��o", disse o magistrado.

Previs�o

O juiz acredita que o n�mero de a��es desmembradas da Lava Jato enviadas � Justi�a do Rio pode aumentar. "Existe uma expectativa, e isso ainda n�o est� claro pois ser� definido no �mbito do Supremo, que demais assuntos de irregularidade envolvendo a Eletrobr�s, se existirem, ficariam aqui, no Rio de Janeiro", comentou o magistrado.

A chegada do processo da Radioatividade implicou uma s�rie de mudan�as na 7.ª Vara do Rio, cujos processos n�o eram eletr�nicos. "Se tivesse que transformar em processo f�sico, teria 500 volumes. � mais do que todo o resto da vara. � imposs�vel, seriam mais de 160 mil p�ginas", disse. Tampouco havia equipamento para teleconfer�ncias ou um procedimento de grava��o das audi�ncias, o que foi providenciado para "manter o padr�o" de Curitiba.

Compara��o

Bretas, que vem sendo lembrado como o "S�rgio Moro do Rio", evita compara��es com o juiz paranaense, mas diz admirar o trabalho do colega. Mais discreto, ele conta que prefere se manter longe dos holofotes. Tamb�m adota a pol�tica da boa vizinhan�a com advogados, promotores e acusados na condu��o das audi�ncias. "Isso n�o � um ringue."


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