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Estado de Minas

Governo diz estar pronto para discutir o impeachment


postado em 08/03/2016 14:01 / atualizado em 08/03/2016 14:55

Mesmo sem consenso entre os l�deres da base aliada, o governo passou a defender a celeridade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O l�der do governo, Jos� Guimar�es (PT-CE), disse ap�s reuni�o com a base e com o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) que o Planalto est� "pronto para discutir esta mat�ria". O in�cio dos trabalhos depende da resposta do Supremo Tribunal Federal (STF) ao recurso apresentado pelo presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"O governo, desde o ano passado, tem dito que est� pronto para discutir o impeachment. J� existe uma decis�o mais que clara. Cabe ao presidente (Cunha) colocar a comiss�o para funcionar. Estamos prontos para discutir esta mat�ria", afirmou Guimar�es ao deixar a reuni�o.

Guimar�es deu a entender que n�o � necess�rio aguardar uma resposta aos embargos de declara��o que questionam, entre esses pontos, o veto � chapa avulsa. Eleita no final do ano passado, ela tem vi�s mais oposicionista. "Para n�s, o Supremo j� decidiu", afirmou Guimar�es.

A postura do governo n�o foi consenso na reuni�o. H� l�deres que entendem o encaminhamento como um erro, pois a sociedade pode interpretar mal, entendendo que o governo jogou a toalha ou que a pr�pria base aliada defende o impedimento da presidente.

Na reuni�o, a avalia��o do Planalto foi de que a morosidade do processo � culpa da oposi��o e do presidente da C�mara, respons�vel por deflagrar o impeachment. Para os governistas, a oposi��o arrasta o processo para fazer o governo "sangrar". "A gente n�o tem que ter medo do impeachment. Se n�o tiver 170 votos para barrar o impeachment, n�o vai ter os 250 votos que precisa para aprovar os projetos necess�rios para governar", disse Berzoini, segundo um participante da reuni�o.

O ministro tamb�m afirmou que o objetivo do governo � n�o aumentar a instabilidade. "A instabilidade pol�tica n�o pode sufocar, emparedar a retomada do crescimento", afirmou Guimar�es, negando haver crise institucional no Pa�s. "O Pa�s tem governo", disse.

Criticando a oposi��o, Guimar�es voltou a condenar a estrat�gia do "ou tudo ou nada". Apesar de o governo avaliar que a vota��o de mat�rias pol�micas, como a que aumenta as despesas obrigat�rias da Uni�o com a Sa�de e a que trata da d�vida de Estados e munic�pios, pode ser arriscada em uma semana dominada pela tens�o pol�tica, o l�der voltou a criticar a estrat�gia oposicionista de obstruir as vota��es na C�mara, no Senado e na sess�o do Congresso, marcada para esta noite.

Manifesta��es

Ao tratar das manifesta��es antigoverno marcadas para o pr�ximo domingo Guimar�es disse que os atos t�m que ser encarados com normalidade e alegou que o governo quer evitar confrontos. O apelo foi feito tamb�m por Berzoini durante a reuni�o.

Questionado se o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva n�o estimulava viol�ncia ao conclamar que sua milit�ncia fosse �s ruas, Guimar�es esquivou-se. "Teve viol�ncia maior que a que fizeram com o Lula?", questionou, fazendo alus�o � condu��o coercitiva do petista para prestar depoimento � Pol�cia Federal, na �ltima sexta-feira, 4, no �mbito da Opera��o Lava Jato.


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