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Estado de Minas

Intensifica��o de amea�as leva S�rgio Moro a usar forte seguran�a

PF destaca dezenas de agentes para proteger o juiz respons�vel pelos processos da Opera��o Lava-Jato. Motivo s�o as amea�as que se intensificaram desde a condu��o coercitiva de Lula


postado em 09/03/2016 06:00 / atualizado em 09/03/2016 07:34

Mesmo sem o seu pedido, Moro teve a segurança reforçada na sexta-feira. Maioria das ameaças foi feita em redes sociais (foto: PAULO LOPES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO )
Mesmo sem o seu pedido, Moro teve a seguran�a refor�ada na sexta-feira. Maioria das amea�as foi feita em redes sociais (foto: PAULO LOPES/FUTURA PRESS/ESTAD�O CONTE�DO )
 

Curitiba – O presidente do Sindicato dos Delegados da Pol�cia Federal no Paran�, Algacir Mikalovski, disse ontem que a Pol�cia Federal no estado recrutou dezenas de homens em esquema de revezamento para proteger o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, S�rgio Fernando Moro. Segundo ele, o motivo s�o “amea�as” que “se intensificaram” ap�s a 24ª fase da Opera��o Lava-Jato, em que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva foi conduzido coercitivamente para depor na sexta-feira. O superintendente da PF no Paran�, Rosalvo Franco, disse que n�o poderia comentar o assunto por quest�es de seguran�a. A assessoria da Justi�a Federal n�o prestou esclarecimentos at� o momento. A seguran�a refor�ada para Moro foi providenciada entre a sexta-feira passada e ontem, de acordo com o presidente do sindicato.

De acordo com Mikalovski, as amea�as tamb�m foram feitas a policiais. Como medida, o sindicato ajuizou duas a��es c�veis por danos morais em favor de delegados da Lava-Jato insultados em redes sociais e prepara mais duas. Ele disse que a seguran�a foi prestada sem o pedido de S�rgio Moro, porque essa � uma obriga��o da PF, que detectou amea�as a partir de monitoramento de suspeitos. As amea�as foram feitas, em sua maioria, em redes sociais, como Facebook e Twitter.

Mikalovski n�o quis polemizar se os autores das amea�as em militantes do PT ou simpatizantes do ex-presidente Lula. De acordo com ele, a atua��o da PF � sobre fatos, e n�o pessoas e partidos, embora determinadas pessoas e partidos sejam suspeitos de terem cometido crimes.

Supremo
Os advogados do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva recorreram da decis�o da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, que negou o pedido de liminar do ex-presidente para que o STF suspendesse a 24ª fase da Opera��o Lava-Jato e decidisse quem era o �rg�o respons�vel pelas investiga��es contra ele. Com isso, a defesa do ex-presidente espera tirar Lula das m�os da for�a-tarefa em Curitiba e deixar o caso sob os cuidados do Minist�rio P�blico de S�o Paulo.

Rosa decidiu sobre o caso na sexta-feira passada, quando Lula foi alvo de um mandado de condu��o coercitiva autorizado pelo juiz S�rgio Moro, respons�vel por julgar as a��es da Lava-Jato na primeira inst�ncia. No despacho em que negou os pedidos de Lula, Rosa Weber declarou que n�o havia conflito de atribui��es nos processos investigat�rios.

A defesa de Lula, no entanto, contesta esse argumento. “N�o se pode estabelecer como requisito para configura��o de conflito de atribui��es entre o MPF e o Minist�rio P�blico dos estados a exist�ncia de pronunciamento expresso desses �rg�os afirmando terem atribui��o para investiga��o dos mesmos fatos”, afirmam os advogados.

Lula ir�nico O ex-presidente foi ir�nico ao responder a algumas perguntas da Pol�cia Federal no depoimento prestado na manh� de sexta-feira no aeroporto de Congonhas. De acordo com relatos obtidos pelo EM de fontes que assistiram ou participaram do depoimento, Lula rebateu as perguntas da PF com outros questionamentos, em tom de ironia. Num deles, fez men��o aos partidos de oposi��o, principalmente o PSDB.

Em outro momento, Lula disse esperar que haja algum tipo de retrata��o a ele no fim do processo, “No final, v�o ter que me fazer uma declara��o de que eu n�o tenho nenhuma rela��o com isso a�”, desafiou o ex-presidente, de acordo com o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). De acordo com o vice-l�der do PT na C�mara, o petista se referia �s institui��es que investigam o ex-presidente. O parlamentar foi testemunha do depoimento, que ainda foi acompanhado pelos advogados de Lula, al�m de delegados da PF e procuradores do Minist�rio P�blico. O depoimento do ex-presidente foi gravado por duas c�meras de v�deo simult�neas da PF. Os advogados do petista obtiveram autoriza��o e filmaram a oitiva em um telefone celular. (Com ag�ncias)

DEM faz queixa-crime
Deputados do DEM apresentaram ontem uma representa��o contra o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva por “incita��o ao crime”. O documento foi entregue ao Minist�rio P�blico de S�o Paulo, onde o petista � investigado por suposta oculta��o da propriedade de um apartamento tr�plex no Guaruj�, que teria sido reformado pela Construtora OAS. Os autores da representa��o, o l�der do DEM na C�mara, deputado Pauderney Avelino (AM) e o deputado Alexandre Leite (DEM-SP), acusam Lula de delito “contra a paz p�blica”, previsto no artigo 2.864 (incita��o ao crime) do C�digo Penal Brasileiro. “J� h� algum tempo o requerido tem-se manifestado publicamente de forma extremamente agressiva, atacando os �rg�os investigat�rios e a pr�pria Justi�a, alegando ser alvo de persegui��es de car�ter pol�tico e incitando seus correligion�rios e defensores a reagirem contra qualquer tentativa de responsabiliza��o penal que venha a ser dirigida a ele”, diz o texto.




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