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Estado de Minas

Deputado diz que assinou documento sob efeito de �lcool e rem�dio controlado


postado em 09/03/2016 13:07 / atualizado em 09/03/2016 13:16

Bras�lia - Na tentativa de explicar a den�ncia de que houve falsifica��o de assinatura de um documento encaminhado ao Conselho de �tica, o deputado Vin�cius Gurgel (PR-AP) disse que n�o h� falsifica��o de sua firma.

Ele explicou nesta quarta-feira, 9, aos colegas que faz tratamento psicol�gico, que toma medica��o forte e que, por essa raz�o, deixou documentos j� assinados para eventualidades. Ele contou que, na ocasi�o que assinou o documento, estava sob efeito de �lcool e que havia tomado medicamentos controlados. "Tomo rem�dio tarja preta e na quinta-feira bebi um pouco. Na sexta-feira, assinei esses documentos", declarou.

Gurgel disse que trata h� mais de tr�s anos de ins�nia, que o departamento m�dico da C�mara pode comprovar que ele faz esse tratamento e que hoje, inclusive, est� de licen�a m�dica. Ele insistiu que n�o cometeu nenhum crime. "A assinatura � minha, n�o falsifiquei a assinatura de ningu�m", afirmou.

O jornal Folha de S.Paulo consultou dois peritos que atestaram a falsidade da assinatura de Gurgel. Na noite da vota��o do parecer que deu continuidade ao processo disciplinar contra o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Gurgel encaminhou uma carta de ren�ncia ao cargo de membro titular do colegiado.

Na ocasi�o, o pr�prio l�der do PR, deputado Maur�cio Quintella Lessa (AL), assumiu a fun��o para assegurar que o voto favor�vel a Cunha fosse mantido. O parecer contra o peemedebista foi aprovado por 11 votos a 10.

Segundo o parlamentar, ele havia assinado �s pressas uma s�rie de cartas, inclusive de ren�ncia, quando estava no aeroporto de Bras�lia para viajar numa sexta-feira anterior � vota��o do colegiado.

"Deixo no meu gabinete para que n�o aconte�a esse tipo de problema", afirmou. Ele disse que passou a vaga para o l�der do PR para fazer valer sua vontade de votar a favor de Cunha. "Eu queria que meu direito de voto fosse expressado da maneira que penso", justificou.

Ele afirmou que mesmo de licen�a, veio dar explica��es aos colegas. Sua licen�a de duas semanas acaba na pr�xima sexta-feira. O deputado disse n�o temer que o epis�dio culmine com sua cassa��o. "Para cassar tem que ter provas", afirmou o parlamentar, minimizando os exames grafot�cnicos. "� a palavra deles contra a minha. Eu considero que eu assinei", respondeu.


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