
Rossetto se comprometeu a entregar para Dilma um diagn�stico da Previd�ncia baseado nas reuni�es do F�rum da Previd�ncia que v�m acontecendo. "N�s estamos trabalhando com o calend�rio de 60 dias para apresentar um diagn�stico para a presidente. � evidente que a din�mica pol�tica, especialmente do Congresso Nacional, o posicionamento dos partidos e das lideran�as vai determinar, e muito, o ritmo desse trabalho, da mesma forma que as opini�es das centrais sindicais e setor empresarial", disse.
Em meio � diverg�ncias sobre o tema, Rossetto afirmou que Dilma j� se comprometeu a n�o mexer no direitos adquiridos dos trabalhadores. "Os direitos adquiridos est�o garantidos e qualquer hip�tese de transi��o ser� clara, lenta, rigorosa para permitir e garantir uma transi��o adequada", frisou.
Ele classificou como "positivo"o debate e disse que a presidente ter� condi��es de tomar uma decis�o em 60 dias. "Estamos tentando construir uma base comum de um tema que � patrim�nio do povo brasileiro, ent�o � importante a clareza das opini�es", completou.
Com as diverg�ncias sobre o tema, Rossetto afirmou que a opini�o dos partidos far�o parte de uma avalia��o do tema. "Estamos cumprindo prazo de 60 dias, buscando um diagn�stico e a constru��o de propostas comuns que possam ter um tr�nsito positivo junto ao Congresso", disse.
Na quinta-feira, 10, Barbosa, reafirmou a necessidade de uma reforma da Previd�ncia para reduzir o maior gasto obrigat�rio da Uni�o. O ministro reconheceu as dificuldades de convergir para uma proposta que agrade tanto o trabalhador quanto o empregador, mas avaliou que o tema tem de ser resolvido j� que � do interesse do Pa�s. "H� possibilidade de converg�ncia em v�rios pontos, pode haver diverg�ncia em um ou outro detalhe, mas no sentido geral � do interesse de todos preservar o nosso sistema de Previd�ncia", afirmou Barbosa.
Rossetto frisou que a presidente tem destacado a necessidade de agilizar este tema para retomar o crescimento econ�mico, desenvolvimento e recupera��o do trabalho. Segundo o ministro, temos desafios importantes na economia e na sociedade. "O Brasil tem que voltar a crescer, tem que ter desenvolvimento e prioridade na gera��o de trabalho e emprego no Pa�s", completou.
Impeachment
Rossetto afirmou que � preciso a manuten��o dos espa�os democr�ticos. "N�o haver� golpe e nem impeachment, haver� democracia e direitos", disse.
Sobre o pedido de pris�o preventiva do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, Rossetto classificou de "um absurdo", alegando que isso faz parte de um movimento de natureza pol�tica e partid�ria.